Quem deseja ser professor de história deve ter entre outras qualificações, conhecimentos gerais de história, ou seja, o conhecimento específico da matéria que pretende lecionar. Os candidatos a professor de história podem ingressarem na carreira por meio de concurso público para que possa lecionar em escolas da rede municipal, estadual ou federal, além de poder ensinar na rede particular de ensino. Abaixo temos um exemplo do edital para preenchimento de cargo de professor substituto da prefeitura de São Vicente.
PROFESSOR SUBSTITUTO DE EDUCAÇAO BÁSICA II - HISTÓRIA
As diferentes concepções do ensino de História nas propostas curriculares;
O lugar da produção do conhecimento histórico;
Metodologia do ensino de História:
• Novas abordagens;
• Novos objetos;
• Novos problemas.
A formação das sociedades capitalistas no mundo ocidental:
• O contexto europeu na época moderna.
A transição do feudalismo para o capitalismo;
A incorporação da América e do Brasil nos quadros do Antigo Sistema Colonial;
A consolidação do capitalismo:
• As revoluções burguesas no século XVIII e a crise do Sistema Colonial.
Relações de trabalho participação e cidadania:
• As lutas sociais no contexto da Revolução Industrial;
A formação dos Estados Nacionais Americanos.
Os Estados Unidos da América Latina no século XIX.
As crises do mundo capitalista no século XX:
• Dos regimes totalitários à consolidação de democracia americana.
A República contemporânea:
• Do populismo ao militarismo, a Nova República.
A desintegração do Leste Europeu e a nova ordem mundial.
O ensino de história no Ensino Fundamental:
• Métodos e práticas de ensino de história;
• Aprendizagem e conhecimento histórico.
BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA HISTÓRIA
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental: História.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações étnicoraciais
e para o ensino de História e cultura Afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/SEF, 2004.
BITTENCOURT, (Org.) O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1997.
HOBSBAWN, N. Era dos extremos, o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
NOVAES, A. (Org.). Tempo e história. São Paul: Companhia das Letras, 1992.
SANTOS, M. Técnica, espaço e tempo: Globalização e eio técnico – científico informacional. Rio de
Janeiro: Hucitec, 1994.
V - DA PROVA OBJETIVA
5. A Prova Objetiva para os cargos ofertados neste certame, a saber: Professor Substituto de Educação Básica
I e Professor Substituto de Educação Básica II e suas habilitações terão a seguinte composição:
Área de Conhecimento
Número de Testes
Pontuação
Língua Portuguesa
08 1 8,00
História e Características Gerais do
Município de São Vicente
(em atendimento à Lei Municipal
1.229-A/03).
12
12,00
Legislação sobre Educação
20
40,00
Conhecimentos Específicos
20 2 40,00
5.1. Por força da Lei Municipal 1.229-A de 10 de janeiro de 2003, vinte por cento das questões da prova
objetiva deverão ser relacionadas à História e características gerais da cidade de São Vicente.
5.2. A Prova objetiva terá 60 (sessenta) testes de múltipla escolha com 5 (cinco) alternativas cada (a, b, c, d, e)
com pontuação total de 100 (cem) pontos.
5.3. Todas as provas terão duração de 3 (três) horas e 30 (trinta) minutos incluindo o tempo para
preenchimento da folha de resposta.
--------------------------
FIZ ESTE CONCURSO E PASSE EM 14 LUGAR, FICANDO COM UMA DAS VAGAS ENTRE AS 15 OFERECIDAS.
VEJA http://www.zambini.org.br/concursos.htm
LISTA DOS APROVADOS PARA PROFESSOR DE HISTÓRIA
INSCRIÇÃO 539939
Une étude globale impliquant toute recherche scientifique visant à trouver de méthode fiable pour en savoir les histoires du passé et toujours avec un point de vue de théologique. (par historien Valdemir Mota de Menezes)
domingo, 20 de dezembro de 2009
ICONOGRAFIA
Iconografia é a parte da História que estuda as gravuras, desde as mais primitivas até as mais elaboradas, desde as pinturas parietal nas cavernas até as gravuras em computação gráfica. As pinturas em quadros, os relevos, as estátuas e bustos também são objetos deste estudo. Das gravuras podemos absorver bastante conhecimento de um determinado povo ou cultura. Na criminologia, o estudo de fotos e vídeos ajudam a desvendar crimes. As imagens e gravuras falam e falam muito sobre o que aconteceu e de quem fez o registro iconográfico.
Ana Paula Rebelo Correia é licenciada e doutorada em História da Arte pela Université Catholique de Louvain (Bélgica), onde fez igualmente a Agregação em Metodologia das artes plásticas.
Investigadora independente, colabora com a Direcção-Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais, sendo responsável pelo inventário temático Azulejo. É professora de História da Arte e de Iconografia na Escola Superior de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito Santo onde coordena igualmente a licenciatura em Artes Decorativas. Tem desenvolvido vária investigação na área das fontes de inspiração e iconografia de temática mitológica na azulejaria, tema que defendeu na tese de doutoramento intitulada Histoires en azulejos: Mirroir et mémoire de la gravure européenne. Azulejos baroques à thème mythologique dans l’architecture civile de Lisbonne. Iconographie et sources d’inspiration.
--------------------------------------
MEU COMENTÁRIO:
Não concordo com a interpretação da Unimes de que razões comerciais estavam em jogo, de fato os que estavam contra a idolatria, não queriam o monopólio do comercio das imagens, mas o fim do uso de imagens no culto cristão. Seria um contra-senso combaterem o culto as imagens e depois monopolizarem a venda das imagens.
"A iconoclastia era um movimento que propunha a destruição das imagens, pois
acusava a devoção aos santos de idólatria, com base numa interpretação
do Antigo Testamento. Em Bizâncio, as imagens santos recebiam uma
devoção que era vista como deturpação, pois os devotos estariam mais
preocupados com a representação em si do que com a pessoa representada.
Na verdade, novamente, por trás de uma disputa religiosa também
havia outros interesses: uma luta entre o Império e os monges. Bizâncio
queria dominar os monges e seu poder econômico, pois eles eram donos
das imagens e dos locais de devoção o que rendia grandes afluxos de doações.
Todavia, o Império capitulou, pois a força dos monges e da devoção
popular foi mais forte."
(Fonte: Licenciatura em Historia da Unimes)
Ana Paula Rebelo Correia é licenciada e doutorada em História da Arte pela Université Catholique de Louvain (Bélgica), onde fez igualmente a Agregação em Metodologia das artes plásticas.
Investigadora independente, colabora com a Direcção-Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais, sendo responsável pelo inventário temático Azulejo. É professora de História da Arte e de Iconografia na Escola Superior de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito Santo onde coordena igualmente a licenciatura em Artes Decorativas. Tem desenvolvido vária investigação na área das fontes de inspiração e iconografia de temática mitológica na azulejaria, tema que defendeu na tese de doutoramento intitulada Histoires en azulejos: Mirroir et mémoire de la gravure européenne. Azulejos baroques à thème mythologique dans l’architecture civile de Lisbonne. Iconographie et sources d’inspiration.
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MEU COMENTÁRIO:
Não concordo com a interpretação da Unimes de que razões comerciais estavam em jogo, de fato os que estavam contra a idolatria, não queriam o monopólio do comercio das imagens, mas o fim do uso de imagens no culto cristão. Seria um contra-senso combaterem o culto as imagens e depois monopolizarem a venda das imagens.
"A iconoclastia era um movimento que propunha a destruição das imagens, pois
acusava a devoção aos santos de idólatria, com base numa interpretação
do Antigo Testamento. Em Bizâncio, as imagens santos recebiam uma
devoção que era vista como deturpação, pois os devotos estariam mais
preocupados com a representação em si do que com a pessoa representada.
Na verdade, novamente, por trás de uma disputa religiosa também
havia outros interesses: uma luta entre o Império e os monges. Bizâncio
queria dominar os monges e seu poder econômico, pois eles eram donos
das imagens e dos locais de devoção o que rendia grandes afluxos de doações.
Todavia, o Império capitulou, pois a força dos monges e da devoção
popular foi mais forte."
(Fonte: Licenciatura em Historia da Unimes)
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
HISTORIOGRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Este português chamado Amaro de Roboredo, no século XVII foi o mais importante gramático, pois entre os anos de 1615 e 1625 publicou algumas obras valiosas para a historiografia lingüística portuguesa e latim. Amaro nasceu em Algoso, Portugal.
Suas principais Obras foram:
- Verdadeira grammatica latina para se bem saber em breve tempo, scritta na lingua Portuguesa com exemplos na Latina, 1615 (Lisboa: Pedro Craesbeeck)
- Regras da Orthographia Portu¬gueza (Lisboa: António Álvares)
- Methodo Grammatical para Todas as Linguas (1616,Lisboa: Pedro Craesbeek)
- O dicionário Raizes da Lingua Latina mostradas em hum trattado e diccionario (1621,Lisboa: Pedro Craesbeek).
- Porta de línguas(1623) ou modo muito accommodado para as entender
- Grammatica Latina de Amaro de Roboredo. Mais breve, e facil que as publicadas até agora na qual prece¬dem os exemplos aas regras (1625,Lisboa: Antonio Alvarez).
CRITICA A VERDADEIRA GRAMÁTICA LATINA
Os opositores ao sistema pedagógico de ensino de Latim feito por Roboredo tinham 8 objeções, que transcrevemos na íntegra conforme o português falado na época:
i. “Se este modo de grammaticar fora bom ja pelos antigos stevera ensi¬nado” (Ibidem: ff. 56 v.-57 r.);
ii. “Quando este methodo fora de proveito os que teem carrego publico de ensinar, o pratticarão (Ibidem: ff. 57 r.-57 v.);
iii. “Nas Conjugações faltão modos, & algüs tempos” (Ibidem: ff. 57 v.-58 v.);XXV
iv. “E[sta Arte h]e falta de rudimentos & diminuta no genero” (Ibidem:ff. 58 v.-59 r. );
v. “He demi[n]uta nas partes da oração, porque todos ensinaõ oito” (Ibidem: ff. 59 r.-62 r.);
vi. “He falso [reger todo o] verbo, que não for passivo, accusativo, & n[ão regerem] os [ver]bos neutros dativo, & outros ou[tro caso] (Ibidem:ff. 62 v.-64 r.);
vii. “E[sta] Grammatica da regencia por diante he mui larga, [para] a bre¬vidade que promete, & assi não fica mais curta que muitas que hoje se ensinaõ” (Ibidem: ff. 64 r.-64 v.);
viii. “Devia esta grammatica ser scritta na lingua latina assi para ornamento della como para os principiantes se acostumarem aa pronunciação das palauras latinas, & saberem suas significações” (Ibidem: ff. 64 v.-67 r.).
Gonçalo Fernandes, Rogelio Ponce de Leon e Carlos Assunção fazem a seguinte declaração sobre a importância da Gramática latina de Amaro:
A Verdadeira grammatica latina, para se bem saber em breve tempo, scritta na lingua Portuguesa com exemplos na Latina (Lisboa 1615) de Amaro de Roboredo é um marco na historiografia linguística portu¬guesa, pela ruptura epistemológica que o seu autor procurou aplicar ao ensino da língua latina em Portugal: é a segunda gramática latina escrita em Português; Amaro de Roboredo pretendeu um equilíbrio entre a ratio e o usus, de modo a satisfazer quer as necessidades de aprendizagem dos alunos quer de ensino dos professores, especifi¬cando o que devia ser trabalhado pela memória daqueles e o que devia ser exposto nas aulas por estes; organizou o curso em dois níveis ou fases, o inicial e o de consolidação, particularizando a aprendizagem de um sequencialmente e de outro em espiral ou “circulo”; e sistemati¬zou aquilo que hoje são classificados pela linguística como morfemas casuais e modotemporais, de modo a visualmente os alunos estabelecerem as conexões respectivas.
Suas principais Obras foram:
- Verdadeira grammatica latina para se bem saber em breve tempo, scritta na lingua Portuguesa com exemplos na Latina, 1615 (Lisboa: Pedro Craesbeeck)
- Regras da Orthographia Portu¬gueza (Lisboa: António Álvares)
- Methodo Grammatical para Todas as Linguas (1616,Lisboa: Pedro Craesbeek)
- O dicionário Raizes da Lingua Latina mostradas em hum trattado e diccionario (1621,Lisboa: Pedro Craesbeek).
- Porta de línguas(1623) ou modo muito accommodado para as entender
- Grammatica Latina de Amaro de Roboredo. Mais breve, e facil que as publicadas até agora na qual prece¬dem os exemplos aas regras (1625,Lisboa: Antonio Alvarez).
CRITICA A VERDADEIRA GRAMÁTICA LATINA
Os opositores ao sistema pedagógico de ensino de Latim feito por Roboredo tinham 8 objeções, que transcrevemos na íntegra conforme o português falado na época:
i. “Se este modo de grammaticar fora bom ja pelos antigos stevera ensi¬nado” (Ibidem: ff. 56 v.-57 r.);
ii. “Quando este methodo fora de proveito os que teem carrego publico de ensinar, o pratticarão (Ibidem: ff. 57 r.-57 v.);
iii. “Nas Conjugações faltão modos, & algüs tempos” (Ibidem: ff. 57 v.-58 v.);XXV
iv. “E[sta Arte h]e falta de rudimentos & diminuta no genero” (Ibidem:ff. 58 v.-59 r. );
v. “He demi[n]uta nas partes da oração, porque todos ensinaõ oito” (Ibidem: ff. 59 r.-62 r.);
vi. “He falso [reger todo o] verbo, que não for passivo, accusativo, & n[ão regerem] os [ver]bos neutros dativo, & outros ou[tro caso] (Ibidem:ff. 62 v.-64 r.);
vii. “E[sta] Grammatica da regencia por diante he mui larga, [para] a bre¬vidade que promete, & assi não fica mais curta que muitas que hoje se ensinaõ” (Ibidem: ff. 64 r.-64 v.);
viii. “Devia esta grammatica ser scritta na lingua latina assi para ornamento della como para os principiantes se acostumarem aa pronunciação das palauras latinas, & saberem suas significações” (Ibidem: ff. 64 v.-67 r.).
Gonçalo Fernandes, Rogelio Ponce de Leon e Carlos Assunção fazem a seguinte declaração sobre a importância da Gramática latina de Amaro:
A Verdadeira grammatica latina, para se bem saber em breve tempo, scritta na lingua Portuguesa com exemplos na Latina (Lisboa 1615) de Amaro de Roboredo é um marco na historiografia linguística portu¬guesa, pela ruptura epistemológica que o seu autor procurou aplicar ao ensino da língua latina em Portugal: é a segunda gramática latina escrita em Português; Amaro de Roboredo pretendeu um equilíbrio entre a ratio e o usus, de modo a satisfazer quer as necessidades de aprendizagem dos alunos quer de ensino dos professores, especifi¬cando o que devia ser trabalhado pela memória daqueles e o que devia ser exposto nas aulas por estes; organizou o curso em dois níveis ou fases, o inicial e o de consolidação, particularizando a aprendizagem de um sequencialmente e de outro em espiral ou “circulo”; e sistemati¬zou aquilo que hoje são classificados pela linguística como morfemas casuais e modotemporais, de modo a visualmente os alunos estabelecerem as conexões respectivas.
HEURÍSTICA
Heurística é a parte historiografia que estuda os documentos e sua classificação quanto ao valor e importância quanto ao acervo da humanidade. LE GOFF, Jacques Le Goff no seu tgrabalho “Documento/ Monumento”. In: Enciclopédia Einaudi. Lisboa: Imprensa
Nacional – Casa da Moeda, 1997, volume 1, p. 103–104 diz que:
“O documento não é inócuo. É antes de mais nada o
resultado de uma montagem, consciente ou inconsciente,
da história, da época da sociedade que o produziu,
mas também das épocas sucessivas durante
as quais continuou a viver [...].O documento é monumento.
[...] porque em primeiro lugar o documento é
[...] uma montagem [é] preciso começar por [...] desestruturar
essa construção e analisar as condições
de produção dos documentos-monumentos.”
Este documento-monumento citado pelo Goff pode ser escrito, oral, iconográfico e material cultural. Assim temos nos livros, cartas, testamentos, inscrições em monumentos um documento escrito. As tradições orais que chegaram até nós são documentos com valor legal e muito usado nos processos judiciais como o procedimento de arrolar testemunhas que contam ao juiz o que viu e o que sabe. As pinturas, as construções, os túmulos, as estátuas são documentos iconográficos. Quanto ao material cultural são os objetos, ferramentas e peças produzidas por uma certa comunidade, que são documentos culturais que nos informam sobre as crenças, desenvolvimento tecnológicos, hábitos e varias outras características de um povo.
Na Wilkipédia´heurística é definida assim:
"A heurística (do greco ευρίσκω, heurísko, literalmente "descubro" ou "acho") é uma parte da epistemologia e do método científico.
A etimologia da palavra heurística é a mesma que a palavra eureka, cuja exclamação se atribui a Arquimedes no conhecido episódio da descoberta de como medir o volume de um objeto irregular utilizando água.
A palavra heurística aparece em mais de uma categoria gramatical. Quando usada como substantivo, identifica a arte ou a ciência do descobrimento, uma disciplina suscetível de ser investigada formalmente. Quando aparece como adjetivo, refere-se a coisas mais concretas, como estratégias heurísticas, regras heurísticas ou silogismos e conclusões heurísticas. Naturalmente que estes usos estão intimamente relacionados já que a heurística usualmente propõe estratégias heurísticas, que guiam o descobrimento."
Nacional – Casa da Moeda, 1997, volume 1, p. 103–104 diz que:
“O documento não é inócuo. É antes de mais nada o
resultado de uma montagem, consciente ou inconsciente,
da história, da época da sociedade que o produziu,
mas também das épocas sucessivas durante
as quais continuou a viver [...].O documento é monumento.
[...] porque em primeiro lugar o documento é
[...] uma montagem [é] preciso começar por [...] desestruturar
essa construção e analisar as condições
de produção dos documentos-monumentos.”
Este documento-monumento citado pelo Goff pode ser escrito, oral, iconográfico e material cultural. Assim temos nos livros, cartas, testamentos, inscrições em monumentos um documento escrito. As tradições orais que chegaram até nós são documentos com valor legal e muito usado nos processos judiciais como o procedimento de arrolar testemunhas que contam ao juiz o que viu e o que sabe. As pinturas, as construções, os túmulos, as estátuas são documentos iconográficos. Quanto ao material cultural são os objetos, ferramentas e peças produzidas por uma certa comunidade, que são documentos culturais que nos informam sobre as crenças, desenvolvimento tecnológicos, hábitos e varias outras características de um povo.
Na Wilkipédia´heurística é definida assim:
"A heurística (do greco ευρίσκω, heurísko, literalmente "descubro" ou "acho") é uma parte da epistemologia e do método científico.
A etimologia da palavra heurística é a mesma que a palavra eureka, cuja exclamação se atribui a Arquimedes no conhecido episódio da descoberta de como medir o volume de um objeto irregular utilizando água.
A palavra heurística aparece em mais de uma categoria gramatical. Quando usada como substantivo, identifica a arte ou a ciência do descobrimento, uma disciplina suscetível de ser investigada formalmente. Quando aparece como adjetivo, refere-se a coisas mais concretas, como estratégias heurísticas, regras heurísticas ou silogismos e conclusões heurísticas. Naturalmente que estes usos estão intimamente relacionados já que a heurística usualmente propõe estratégias heurísticas, que guiam o descobrimento."
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
HISTORICISMO
Segundo Japiassu o conceito de Historicismo é:
“método filosófico que tenta explicar sistematicamente
pela história, isto é, pelas circunstâncias da evolução
das idéias e dos costumes ou pelas transformações
das estruturas econômicas, todos os acontecimentos
relevantes do direito, da moral, da religião e de todas
as formas de progresso da consciência.” (JAPIASSU.
1996, p.129)
TRADIÇÃO ORAL
Maria Teresa Frota Haguette no seu livro Metodologias qualitativas na sociologia. Petrópolis:
Vozes, 1987. p.83 nos fala como é importante para a ciência a tradição oral:
A HO uma técnica de coleta de dados baseada no
depoimento oral, gravado, obtido através da interação
entre o especialista e o entrevistado, ator social
ou testemunha de acontecimentos relevantes para a
compreensão da sociedade; b) A HO tem por finalidade
o preenchimento de lacunas existentes nos
documentos escritos, e assim, prestar serviços à
comunidade científica através da socialização de seu
produto; c) A HO é interdisciplinar, interessando à História,
à Sociologia, à Antropologia, à ciência política e
mesmo ao jornalismo; d) Embora caracterizada como
uma técnica, ela não prescinde da teoria que informa
o objeto a ser reconstituído; e) Como instrumento de
captação de dados ela sofre de algumas limitações
comuns a outros instrumentos de coleta .
A tradição oral é uma ferramenta na captação de dados que interessa a vários ramos das ciências humanas. O Jornalismo e a Investigação Criminal muitas vezes chegam a descobertas espetaculares graças a transmissão de história oral que alguém resolveu checar e deu “bingo” ( achou, deu certo, confirmou).
TRADIÇA~ORAL DA TRIBO PATAXÓS
Lembro-me de um caso em que um rapaz havia cometido um assassinato em São Paulo e se escondeu no Mato-Grosso, o inquérito havia sido arquivado sem que nada fosse descoberto pela policia e que pudesse levar a autoria do homicídio, mas o criminoso em um dia que estava enchendo a cara no bar de um vilarejo começou a se empolgar e descreveu o homicídio que havia cometido em São Paulo.
Um dos ouvintes, incrédulo com a história narrada pelo autor dos fatos, achou que o mesmo contava aquilo para se jactar do feito violento e criminoso, talvez visando ser temido e respeitado, pois bem, o incrédulo comunicou o fato a um policial amigo seu que por sua vez resolveu checar com a delegacia da circunscrição onde ocorreu o delito e os dados foram tão precisos que foi possível obter provas contra o autor, inclusive com o encontro da arma do crime, escondida nas imediações do sitio dos eventos e assim foi decretada a prisão do “contador de histórias”.
O historiador nunca pode abrir mão das histórias contadas de um para outro sem que possa filtrá-la e pesquisa-la, checando seus dados. Muitas histórias que a princípio pareciam mitos, mentiras e crendices populares tiveram sua história confirmada com a busca da verdade do passado. Mas também ninguém deve ser ingênuo a ponto de acreditar que uma tradição oral conseguiu ser transmitida de geração à geração sem que tenha sofrido adaptações e mudanças. O primeiro problema com o fator da tradição oral é a imprecisão da memória como diz PETER BURKE, na sua obra A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Ed. UNESP,1992. p.190-191:
a memória é sabidamente indigna de confiança e um
teto inseguro quando comparada aos registros inanimados
e imutáveis dos documentos, através de anos
de questão (...) as fontes documentais não são tão
involuntárias e naturalmente legadas a nós como poderia
se pensar. (...) Assim poderíamos virar a mesa.
Poderíamos argumentar que na verdade o testemunho
oral, seja ele coletado em gravação em fita (...), ou
pelas pesquisas de campo (...) está mais próximo da
fonte principal. Ele é certamente vulnerável a problemas
como aqueles que afetam as fontes documentais
modernas, mas eles são diferentes. Ambos tem em
comum o fato de poderem estar sujeitos a invenção
da tradição, mas os problemas de má utilização dos
dados orais são possivelmente mais fáceis de serem
localizados e resolvidos ...
Vozes, 1987. p.83 nos fala como é importante para a ciência a tradição oral:
A HO uma técnica de coleta de dados baseada no
depoimento oral, gravado, obtido através da interação
entre o especialista e o entrevistado, ator social
ou testemunha de acontecimentos relevantes para a
compreensão da sociedade; b) A HO tem por finalidade
o preenchimento de lacunas existentes nos
documentos escritos, e assim, prestar serviços à
comunidade científica através da socialização de seu
produto; c) A HO é interdisciplinar, interessando à História,
à Sociologia, à Antropologia, à ciência política e
mesmo ao jornalismo; d) Embora caracterizada como
uma técnica, ela não prescinde da teoria que informa
o objeto a ser reconstituído; e) Como instrumento de
captação de dados ela sofre de algumas limitações
comuns a outros instrumentos de coleta .
A tradição oral é uma ferramenta na captação de dados que interessa a vários ramos das ciências humanas. O Jornalismo e a Investigação Criminal muitas vezes chegam a descobertas espetaculares graças a transmissão de história oral que alguém resolveu checar e deu “bingo” ( achou, deu certo, confirmou).
TRADIÇA~ORAL DA TRIBO PATAXÓS
Lembro-me de um caso em que um rapaz havia cometido um assassinato em São Paulo e se escondeu no Mato-Grosso, o inquérito havia sido arquivado sem que nada fosse descoberto pela policia e que pudesse levar a autoria do homicídio, mas o criminoso em um dia que estava enchendo a cara no bar de um vilarejo começou a se empolgar e descreveu o homicídio que havia cometido em São Paulo.
Um dos ouvintes, incrédulo com a história narrada pelo autor dos fatos, achou que o mesmo contava aquilo para se jactar do feito violento e criminoso, talvez visando ser temido e respeitado, pois bem, o incrédulo comunicou o fato a um policial amigo seu que por sua vez resolveu checar com a delegacia da circunscrição onde ocorreu o delito e os dados foram tão precisos que foi possível obter provas contra o autor, inclusive com o encontro da arma do crime, escondida nas imediações do sitio dos eventos e assim foi decretada a prisão do “contador de histórias”.
O historiador nunca pode abrir mão das histórias contadas de um para outro sem que possa filtrá-la e pesquisa-la, checando seus dados. Muitas histórias que a princípio pareciam mitos, mentiras e crendices populares tiveram sua história confirmada com a busca da verdade do passado. Mas também ninguém deve ser ingênuo a ponto de acreditar que uma tradição oral conseguiu ser transmitida de geração à geração sem que tenha sofrido adaptações e mudanças. O primeiro problema com o fator da tradição oral é a imprecisão da memória como diz PETER BURKE, na sua obra A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Ed. UNESP,1992. p.190-191:
a memória é sabidamente indigna de confiança e um
teto inseguro quando comparada aos registros inanimados
e imutáveis dos documentos, através de anos
de questão (...) as fontes documentais não são tão
involuntárias e naturalmente legadas a nós como poderia
se pensar. (...) Assim poderíamos virar a mesa.
Poderíamos argumentar que na verdade o testemunho
oral, seja ele coletado em gravação em fita (...), ou
pelas pesquisas de campo (...) está mais próximo da
fonte principal. Ele é certamente vulnerável a problemas
como aqueles que afetam as fontes documentais
modernas, mas eles são diferentes. Ambos tem em
comum o fato de poderem estar sujeitos a invenção
da tradição, mas os problemas de má utilização dos
dados orais são possivelmente mais fáceis de serem
localizados e resolvidos ...
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
CENTRO DA HISTÓRIA
A criatura que governa a Terra é o ser humano, os demais seres criados estão em um patamar muito inferior a espécie humana, foi assim o ato da criação e a história registra o mundo na visão dos humanos, pois estes são os únicos seres do planeta que registram a história. No curso de licenciatura em História da Unimes há o seguinte comentário desta verdade incontestável:
“Através dos séculos, a sua atuação no meio social constituiu a História.
As antigas fontes e as tradições culturais nos mostram o homem como
aquele que domina os demais seres da natureza. As escrituras sagradas
já registravam esse modo de pensar. No livro do Gênesis (1,26) a criação
do homem: “..façamos o homem a nossa imagem e semelhança, e presida
aos peixes do mar e às aves do céu, e aos animais selváticos, e à terra
inteira, e a todos os répteis que se movem sobre a terra.”(Curso de História da Unimes Virtual)
O homem é o centro da história
“Através dos séculos, a sua atuação no meio social constituiu a História.
As antigas fontes e as tradições culturais nos mostram o homem como
aquele que domina os demais seres da natureza. As escrituras sagradas
já registravam esse modo de pensar. No livro do Gênesis (1,26) a criação
do homem: “..façamos o homem a nossa imagem e semelhança, e presida
aos peixes do mar e às aves do céu, e aos animais selváticos, e à terra
inteira, e a todos os répteis que se movem sobre a terra.”(Curso de História da Unimes Virtual)
O homem é o centro da história
FONTES DE PESQUISAS
“A pesquisa em História Antiga já sofreu com a concepção de que as fontes
disponíveis eram mínimas e infinitamente menores que a quantidade de
fontes documentais sobre a Idade Moderna. Hoje essa teoria está defasada,
pois surgem sempre documentos novos. Outra facilidade que se apresenta
é a própria noção de documento que se expandiu. Isso faz com que o
pesquisador de História Antiga enfrente um novo problema: a heterogeneidade
documental, ou seja, os textos tem discursos diferentes, seguindo linhas
distintas indicando lógicas específicas. Isso faz com que essas novas
informações sejam entrecruzadas em algum momento da pesquisa”. (Curso de História, da Unimes Virtual)
Quem pesquisa história deve estar atento para as diversas fontes de informações que possam lhe revelar o passado. Uma carta, um quadro, notas contábeis, estradas, monumentos, matéria-prima local, tudo que existiu no passado serve como fonte de pesquisa para o historiador, neste objetos deve está registrado algum fato do passado.
FOTOS ANTIGAS REVELAM PASSADO RECENTE, É PRECISO OLHAR CLÍNICO
disponíveis eram mínimas e infinitamente menores que a quantidade de
fontes documentais sobre a Idade Moderna. Hoje essa teoria está defasada,
pois surgem sempre documentos novos. Outra facilidade que se apresenta
é a própria noção de documento que se expandiu. Isso faz com que o
pesquisador de História Antiga enfrente um novo problema: a heterogeneidade
documental, ou seja, os textos tem discursos diferentes, seguindo linhas
distintas indicando lógicas específicas. Isso faz com que essas novas
informações sejam entrecruzadas em algum momento da pesquisa”. (Curso de História, da Unimes Virtual)
Quem pesquisa história deve estar atento para as diversas fontes de informações que possam lhe revelar o passado. Uma carta, um quadro, notas contábeis, estradas, monumentos, matéria-prima local, tudo que existiu no passado serve como fonte de pesquisa para o historiador, neste objetos deve está registrado algum fato do passado.
FOTOS ANTIGAS REVELAM PASSADO RECENTE, É PRECISO OLHAR CLÍNICO
ACUMULO DE EXPERIËNCIAS
Estudar e registrar a história é importante porque muitos conhecimentos e descobertas feitas pelos homens não puderam se realizar em um geração, o conhecimento teve que ser acumulado até mesmo por gerações até que chegássemos a descobrir pela experiência como a natureza se comportava. Observações astronômicas requerem comparações de séculos de observações, conhecimentos que só puderam ser obtidos graças aos registros feitos de geração em geração. Acertadamente Giordani disse sobre esta acumulação do saber:
“Desde o alvorecer da humanidade até os nossos
tempos presentes, notamos a atividade humana num
processo lento, às vezes, porém sempre constante.
As gerações se sucedem deixando umas às outras
apreciável legado, rico em experiências e conquistas
materiais e espirituais. E se considerarmos o conjunto
das realizações do gênero humano, não podemos
deixar de meditar na frase de Pascal: ‘Todo séqüito
dos homens, durante o decurso de tantos séculos,
deve ser considerado como um mesmo homem que
subsiste sempre e que aprende continuamente’ ...
( GIORDANI, Mario Curtis. História da Antiguidade Oriental. Petrópolis: Vozes, 1993. p.13.)
BLAISE PASCAL
“Desde o alvorecer da humanidade até os nossos
tempos presentes, notamos a atividade humana num
processo lento, às vezes, porém sempre constante.
As gerações se sucedem deixando umas às outras
apreciável legado, rico em experiências e conquistas
materiais e espirituais. E se considerarmos o conjunto
das realizações do gênero humano, não podemos
deixar de meditar na frase de Pascal: ‘Todo séqüito
dos homens, durante o decurso de tantos séculos,
deve ser considerado como um mesmo homem que
subsiste sempre e que aprende continuamente’ ...
( GIORDANI, Mario Curtis. História da Antiguidade Oriental. Petrópolis: Vozes, 1993. p.13.)
BLAISE PASCAL
A IMPORTANCIA DA HISTORIOGRAFIA AOS PROFISSIONAIS
Estudar história é importante para diversas profissões que podem abalizar o desenvolvimento daquele seguimento de ofício, podendo comparar as técnicas do passado com a do presente, e como as necessidades humanas fez surgir centenas de novas profissões e como tem feito outras profissões extintas. Com muita propriedade Giordani disse:
MARIO GIORDANI
“Como ampliará a cultura profissional de um advogado,
conhecer a gênese do direito contemporâneo através
dos séculos!
Que complemento indispensável à formação do arquiteto,
o conhecimento da evolução da arte entre
povos mais diferentes nas mais distantes e longínquas
épocas!
Que belo adorno aos conhecimentos de
um médico, o saber dissertar sobre as diversas fases
atravessadas pela arte de curar !”
(GIORDANI, Mario Curtis. História da Antiguidade Oriental. Petrópolis: Vozes, 1993. p.23)
MARIO GIORDANI
“Como ampliará a cultura profissional de um advogado,
conhecer a gênese do direito contemporâneo através
dos séculos!
Que complemento indispensável à formação do arquiteto,
o conhecimento da evolução da arte entre
povos mais diferentes nas mais distantes e longínquas
épocas!
Que belo adorno aos conhecimentos de
um médico, o saber dissertar sobre as diversas fases
atravessadas pela arte de curar !”
(GIORDANI, Mario Curtis. História da Antiguidade Oriental. Petrópolis: Vozes, 1993. p.23)
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
CIÊNCIAS CORRELATAS
A ciência chamada história trabalha com varias outras ciências para poder alcançar seu objetivo que é entender os fatos e decisões tomadas pelas pessoas em certo lugar e certo momento histórico. O estudo da História convencionou-se dividir em algumas etapas cronológicas como:Pré - História, Antiguidade, Idade Média, História Moderna, Arqueologia, História Contemporânea, História da América e da África, a Teoria da História, Civilização Ibérica, História da Arte e o Patrimônio Cultural.
São varias subdivisões da história para chegar a compreensão dos acontecimentos do passado, mas também o historiador precisa ter uma visão global do ponto de vista das ciências humanas como:Filosofia, Sociologia, Geografia, Antropologia, Psicologia, Teologia, ente outras para entender o contexto em que as coisas se desenvolveram.
DIVISÃO DA HISTÓRIA
A divisão da matéria histórica pode se dar sob vários enfoques, sejam eles
no estudo do homem no seu contexto social, na conjuntura política, no
aspecto religioso, no panorama cultural e até mesmo material.
Exemplo de ciências correlatas.
São varias subdivisões da história para chegar a compreensão dos acontecimentos do passado, mas também o historiador precisa ter uma visão global do ponto de vista das ciências humanas como:Filosofia, Sociologia, Geografia, Antropologia, Psicologia, Teologia, ente outras para entender o contexto em que as coisas se desenvolveram.
DIVISÃO DA HISTÓRIA
A divisão da matéria histórica pode se dar sob vários enfoques, sejam eles
no estudo do homem no seu contexto social, na conjuntura política, no
aspecto religioso, no panorama cultural e até mesmo material.
Exemplo de ciências correlatas.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
ESCOLA DE ANALLES E MARX
ESCOLA DE ANALLES E MARX
No trabalho “Os Annales e as suas influências com as
Ciências Sociais” Olívia Pavani Naveira Bacharel em História / Graduanda em Letras – USP disse o seguinte:
A revista dos Annales foi fundada em 1929 tendo como principais mentores Marc Bloch e Lucian Febvre. Sua nova abordagem para o estudo da História trouxe conseqüências e influências até os dias de hoje. A revista se consagrou conjuntamente com a obra de seus principais fundadores . O movimento dos Annales, normalmente chamado de Escola dos Annales, não possui exatamente, os elementos que constituem uma escola, rigidamente organizada fechada estritamente em torno de uma convicção ou paradigma.Para o entendimento da formação e da configuração do que consideramos como os Annales, torna-se mais acertado entendê-lo como um movimento, que não se restringe somente às publicações contidas nos “Annales d’histoire économique et sociale”.
Ao contrário de Marx, Marc Bloch tinha uma visão da história voltada para o homem comum e o seu dia-a-dia, já Marx visualizava uma maneira de criticar as oligarquias e os dominares, propondo sempre uma revolução das classes dominadas. As idéias de Marx serviram mais aos propósitos do Diabo em fomentara revoltas armadas no mundo, guerra e destruição do que a construção de um mundo melhor.
Efetuando pesquisa no site: http://wapedia.mobi/pt/ Revue_des_Annales encontrei informações sobre a Escola de Annales e prefiro este assunto ao Marxismo, já desgastado pela própria prática do Marxismo, que ao ser posto em prática,tornou-e o "império das trevas". Em 1929 foi publicado a Revista com o título Annales d'histoire économique et sociale (em português, Anais de História Econômica e Social), pelos historiadores franceses Marc Bloch e Lucien Febvre. A visão destes dois historiadores revolucionaram o meio inelectual por trazer uma nova perspectiva do estudo da História, como esta escrito na Wapedia:
"Os artigos publicados na revista caracterizavam-se pela busca da ampliação dos campos de estudo da História, incorporando-lhe todos os demais campos do conhecimento humano que pudessem explicá-la, particularmente a Antropologia, a Sociologia, a Linguística, a Estatística e a Economia. Ao romper com a chamada "história factual" (ou "história dos eventos"), os seus fundadores passam a valorizar as mentalidades, o cotidiano, a arte, os afazeres do povo e a psicologia social, agora elementos fundamentais para a compreensão das transformações vividas pelos homens e seu meio."
Atualmente, em 1994, a revista passou a chamar-se: "Annales. Histoire, Sciences Sociales" ("Anais: História, Ciências Sociais"). Continua sendo um veículo de interação entre os estudiosos.
--------------------------------------------
SALA INTERDISICIPLINAR
TEMA: RELATÓRIO SOBRE A VISÃO DA SOCIEDADE PELOS MARXISMO E PELA ESCOLA DE ANNALES
INTRUDUÇÃO
O marxismo aborda a história do ponto de vista político, focado em uma mudança social pelo governo. A Escola de Annales lança luz na vida do cotidiano e resgata os registros destas histórias particulares.
O POSITIVISMO DE ANNALES
A escola de Annales se concentra na história do cotidiana e como a humanidade caminha para o progresso sem grandes mudanças. Alguns intelectuais se organizaram para publicar suas ideias em uma revista para divulgar suas ideologias. A escola de Annales desmerece os herois da humanidade, não os considerando primordias para o desenvolvimento histórico, o que considero um erro. Por mais que sabemos o quanto os homens dão versões diferentes aos fatos, devemos considerar que mesmo assim houve grande homens que fizeram grandes feitos em todos os campos da sociedade.
A REVOLUÇÃO DO MARXISMO
A transformação social e humana se faz por uma visão histórica em que a consciência coletiva serve como propulsor para alterar as feições sociais pela revolução. A política e o governo é alvo constante das reflexões marxistas. Uma idéia só é boa quando posta em prática, senão fica na pura especulação. O marxismo toda vez que foi posto em prática causou guerras e anarquias. Quem esta em baixo da pirâmide sempre quer distribuir a carga com os outros e é favor da "divisão das riquezas". Eu também sou socialista, mas acho que isso não pode ser imposto pelo Estado. Na história muitos ricos abdicaram das suas riquezas pelos pobres. Mas também graças a Deus que muitos ricos continuaram ricos, porque com suas genialidades e espíritos empreendedores dobraram suas riquezas e geraram empregos e progresso para a humanidade.
CONCLUSÃO
Todo o debate é saudável e capaz de proporcionar sabedoria e conhecimento, até que um dos lados não tente impor suas idéias a "foice e martelo", de maneira que tenho ansias de vômitos ao falar do marxismo. Esta turma só precisa de uma ferramenta agrícola para estabecer ditadura e autoritarismo. Hugo Chaves, e seus pupilos da Ámerica é o exemplo do renascimento de socialismo marxista. Se no capitalismo a mão de obra operária enriquece alguns, no socialismo marxista, todos perdem. Acredito na revolução íntima, interior, individual. Mudemos o homem para mudar a sociedade. Mudar a sociedade para mudar o homem...sei onde isso vai parar!!!
POR VALDEMIR
------------------------------------
POR JOÃO RINQUE:
Valdemir e Neusa, boa noite.
Aproveitem que ainda têm tempo para alterar algum pontos do relatório. A introdução diz que o marxismo aborda a história do ponto de vista político quando o correto seria econômico estrutural. E ele não foca a mudança pelo governo como dizem. Os Annales não são positivistas como afirmam. Eles se opunham ao modo positivista de abordagem histórica. O marxismo por seu lado, considerava os Annales conservadores por não admitirem mudança com revolução. O materialismo histórico é uma concepção teórica das mais funadamentadas e adequadas ao capitalismo. O seu mal uso pelos regismes políticos comunistas foi uma apropriação desvirtuada e corrompida cujo resultado vocês e nós também, como a grande maioria dos viventes rejeitam e deploram. Não devemos culpar a cabeça pela dor da paulada de que foi vítima.
Obrigado pelos créditos bibliográficos mas minha parceira e eu não somos merecedores de tal honraria. Como vocês, somos aprendizes e nosso trabalho com certeza precisa de acertos e aprofundamentos. Ele se encontra a espera de suas análises e apontamentos como o determinado por esta atividade. Foi em obediência a essa determinação que me obriguei a comentar o trabalho de vocês e dos que procederam ao envio.
Abraços.
João Rinque.
----------------------------------------------
OBRIGADO JOÃO RINQUE
Sua observação sobre o POSITIVISMO E A ESCOLA DE ANNALES É VERDADEIRA, pois a escola de Annales se opunha ao positivismo da História como diz o professor Alberto Caldas da UFRO:"O Positivismo em História se restringe, hoje, à chamada “História Oficial”, à “História de Segundo Grau”. Essa “História Positivista” não será aquela que será desmoralizada e dissolvida pelos Annales."
Entretanto este abismo não era tão imenso assim, há pontos homogênios entre estas escolas como diz o professor A. P. LEME LOPES, doutor em História pela Universidade de Brasília (UnB):
"Mas a tão falada ruptura entre o 'positivismo' e a 'escola dos Annales' não é tão brusca assim: a história muda de rumo, mas continua sendo científica. Os annalistes, ao mesmo tempo em que rejeitam a "ciência estéril dos fatos" dos positivistas, aprovam com ardor a idéia de ciência sociais."
Quanto a observação do caro colega João Rinque sobre o marxismo ser uma doutrina econômica e não política, vejo isso com ressalvas porque o marxismo faz uma proposta economica que só pode ser implantada por força política, além do que, os marxistas não assumem, que seus ideais na prática produzem "dor de cabeça". Na Revista Espaço Acadêmico numero 96 de 2009 o professor Paulo Roberto de Almeida diz com bastante propriedade:
"A falácia acadêmica talvez esteja, aqui, na identificação do socialismo real com a doutrina marxista, quando ambos guardam, se tanto, vinculações tênues em termos de legitimação teórica e de busca de fundamentação instrumental. Muitos marxistas, na verdade, recusam essa vinculação entre o socialismo soviético e o marxismo teórico, pela inevitável contaminação criminosa do segundo pelo primeiro: o número de vítimas (atestadas) do marxismo prático – ou socialismo real – é muitas vezes maior do que seus congêneres socialistas da vertente fascista. (Parênteses: não há como descartar o fato de que tanto Mussolini quanto Hitler pretendiam construir o ‘socialismo de Estado’ e que nos fundamentos de ambas as doutrinas encontra-se o regime econômico coletivista dominando amplamente pelo Estado).
Em seu discurso o próprio o professor Paulo Roberto em sua obra " Falácias acadêmicas, 8: os mitos da utopia marxista" lembra que o marxismo causou desastres com suas teorias:
"Quais são, então, os mitos da utopia marxista? As falácias do marxismo são muitas, inumeráveis mesmo, tendo em vista que mais de um século e meio se passou desde que as primeiras hipóteses sobre o ‘desenvolvimento histórico’ foram formuladas pelos demiurgos originais e que, desde então, epígonos e discípulos têm-se encarregado de perpetuar essas falácias, sem o mínimo cuidado em efetuar sua crítica e evitar sua repetição. Essas falácias têm a ver com a famosa ‘interpretação econômica da história’ – e seus derivativos sob a forma de ‘modos de produção’ e ‘lutas de classes como motor da história’; e também com toda a parte analítica no terreno da economia, que quiçá foi a que produziu os maiores desastres já conhecidos na história econômica mundial,"
No trabalho “Os Annales e as suas influências com as
Ciências Sociais” Olívia Pavani Naveira Bacharel em História / Graduanda em Letras – USP disse o seguinte:
A revista dos Annales foi fundada em 1929 tendo como principais mentores Marc Bloch e Lucian Febvre. Sua nova abordagem para o estudo da História trouxe conseqüências e influências até os dias de hoje. A revista se consagrou conjuntamente com a obra de seus principais fundadores . O movimento dos Annales, normalmente chamado de Escola dos Annales, não possui exatamente, os elementos que constituem uma escola, rigidamente organizada fechada estritamente em torno de uma convicção ou paradigma.Para o entendimento da formação e da configuração do que consideramos como os Annales, torna-se mais acertado entendê-lo como um movimento, que não se restringe somente às publicações contidas nos “Annales d’histoire économique et sociale”.
Ao contrário de Marx, Marc Bloch tinha uma visão da história voltada para o homem comum e o seu dia-a-dia, já Marx visualizava uma maneira de criticar as oligarquias e os dominares, propondo sempre uma revolução das classes dominadas. As idéias de Marx serviram mais aos propósitos do Diabo em fomentara revoltas armadas no mundo, guerra e destruição do que a construção de um mundo melhor.
Efetuando pesquisa no site: http://wapedia.mobi/pt/ Revue_des_Annales encontrei informações sobre a Escola de Annales e prefiro este assunto ao Marxismo, já desgastado pela própria prática do Marxismo, que ao ser posto em prática,tornou-e o "império das trevas". Em 1929 foi publicado a Revista com o título Annales d'histoire économique et sociale (em português, Anais de História Econômica e Social), pelos historiadores franceses Marc Bloch e Lucien Febvre. A visão destes dois historiadores revolucionaram o meio inelectual por trazer uma nova perspectiva do estudo da História, como esta escrito na Wapedia:
"Os artigos publicados na revista caracterizavam-se pela busca da ampliação dos campos de estudo da História, incorporando-lhe todos os demais campos do conhecimento humano que pudessem explicá-la, particularmente a Antropologia, a Sociologia, a Linguística, a Estatística e a Economia. Ao romper com a chamada "história factual" (ou "história dos eventos"), os seus fundadores passam a valorizar as mentalidades, o cotidiano, a arte, os afazeres do povo e a psicologia social, agora elementos fundamentais para a compreensão das transformações vividas pelos homens e seu meio."
Atualmente, em 1994, a revista passou a chamar-se: "Annales. Histoire, Sciences Sociales" ("Anais: História, Ciências Sociais"). Continua sendo um veículo de interação entre os estudiosos.
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SALA INTERDISICIPLINAR
TEMA: RELATÓRIO SOBRE A VISÃO DA SOCIEDADE PELOS MARXISMO E PELA ESCOLA DE ANNALES
INTRUDUÇÃO
O marxismo aborda a história do ponto de vista político, focado em uma mudança social pelo governo. A Escola de Annales lança luz na vida do cotidiano e resgata os registros destas histórias particulares.
O POSITIVISMO DE ANNALES
A escola de Annales se concentra na história do cotidiana e como a humanidade caminha para o progresso sem grandes mudanças. Alguns intelectuais se organizaram para publicar suas ideias em uma revista para divulgar suas ideologias. A escola de Annales desmerece os herois da humanidade, não os considerando primordias para o desenvolvimento histórico, o que considero um erro. Por mais que sabemos o quanto os homens dão versões diferentes aos fatos, devemos considerar que mesmo assim houve grande homens que fizeram grandes feitos em todos os campos da sociedade.
A REVOLUÇÃO DO MARXISMO
A transformação social e humana se faz por uma visão histórica em que a consciência coletiva serve como propulsor para alterar as feições sociais pela revolução. A política e o governo é alvo constante das reflexões marxistas. Uma idéia só é boa quando posta em prática, senão fica na pura especulação. O marxismo toda vez que foi posto em prática causou guerras e anarquias. Quem esta em baixo da pirâmide sempre quer distribuir a carga com os outros e é favor da "divisão das riquezas". Eu também sou socialista, mas acho que isso não pode ser imposto pelo Estado. Na história muitos ricos abdicaram das suas riquezas pelos pobres. Mas também graças a Deus que muitos ricos continuaram ricos, porque com suas genialidades e espíritos empreendedores dobraram suas riquezas e geraram empregos e progresso para a humanidade.
CONCLUSÃO
Todo o debate é saudável e capaz de proporcionar sabedoria e conhecimento, até que um dos lados não tente impor suas idéias a "foice e martelo", de maneira que tenho ansias de vômitos ao falar do marxismo. Esta turma só precisa de uma ferramenta agrícola para estabecer ditadura e autoritarismo. Hugo Chaves, e seus pupilos da Ámerica é o exemplo do renascimento de socialismo marxista. Se no capitalismo a mão de obra operária enriquece alguns, no socialismo marxista, todos perdem. Acredito na revolução íntima, interior, individual. Mudemos o homem para mudar a sociedade. Mudar a sociedade para mudar o homem...sei onde isso vai parar!!!
POR VALDEMIR
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POR JOÃO RINQUE:
Valdemir e Neusa, boa noite.
Aproveitem que ainda têm tempo para alterar algum pontos do relatório. A introdução diz que o marxismo aborda a história do ponto de vista político quando o correto seria econômico estrutural. E ele não foca a mudança pelo governo como dizem. Os Annales não são positivistas como afirmam. Eles se opunham ao modo positivista de abordagem histórica. O marxismo por seu lado, considerava os Annales conservadores por não admitirem mudança com revolução. O materialismo histórico é uma concepção teórica das mais funadamentadas e adequadas ao capitalismo. O seu mal uso pelos regismes políticos comunistas foi uma apropriação desvirtuada e corrompida cujo resultado vocês e nós também, como a grande maioria dos viventes rejeitam e deploram. Não devemos culpar a cabeça pela dor da paulada de que foi vítima.
Obrigado pelos créditos bibliográficos mas minha parceira e eu não somos merecedores de tal honraria. Como vocês, somos aprendizes e nosso trabalho com certeza precisa de acertos e aprofundamentos. Ele se encontra a espera de suas análises e apontamentos como o determinado por esta atividade. Foi em obediência a essa determinação que me obriguei a comentar o trabalho de vocês e dos que procederam ao envio.
Abraços.
João Rinque.
----------------------------------------------
OBRIGADO JOÃO RINQUE
Sua observação sobre o POSITIVISMO E A ESCOLA DE ANNALES É VERDADEIRA, pois a escola de Annales se opunha ao positivismo da História como diz o professor Alberto Caldas da UFRO:"O Positivismo em História se restringe, hoje, à chamada “História Oficial”, à “História de Segundo Grau”. Essa “História Positivista” não será aquela que será desmoralizada e dissolvida pelos Annales."
Entretanto este abismo não era tão imenso assim, há pontos homogênios entre estas escolas como diz o professor A. P. LEME LOPES, doutor em História pela Universidade de Brasília (UnB):
"Mas a tão falada ruptura entre o 'positivismo' e a 'escola dos Annales' não é tão brusca assim: a história muda de rumo, mas continua sendo científica. Os annalistes, ao mesmo tempo em que rejeitam a "ciência estéril dos fatos" dos positivistas, aprovam com ardor a idéia de ciência sociais."
Quanto a observação do caro colega João Rinque sobre o marxismo ser uma doutrina econômica e não política, vejo isso com ressalvas porque o marxismo faz uma proposta economica que só pode ser implantada por força política, além do que, os marxistas não assumem, que seus ideais na prática produzem "dor de cabeça". Na Revista Espaço Acadêmico numero 96 de 2009 o professor Paulo Roberto de Almeida diz com bastante propriedade:
"A falácia acadêmica talvez esteja, aqui, na identificação do socialismo real com a doutrina marxista, quando ambos guardam, se tanto, vinculações tênues em termos de legitimação teórica e de busca de fundamentação instrumental. Muitos marxistas, na verdade, recusam essa vinculação entre o socialismo soviético e o marxismo teórico, pela inevitável contaminação criminosa do segundo pelo primeiro: o número de vítimas (atestadas) do marxismo prático – ou socialismo real – é muitas vezes maior do que seus congêneres socialistas da vertente fascista. (Parênteses: não há como descartar o fato de que tanto Mussolini quanto Hitler pretendiam construir o ‘socialismo de Estado’ e que nos fundamentos de ambas as doutrinas encontra-se o regime econômico coletivista dominando amplamente pelo Estado).
Em seu discurso o próprio o professor Paulo Roberto em sua obra " Falácias acadêmicas, 8: os mitos da utopia marxista" lembra que o marxismo causou desastres com suas teorias:
"Quais são, então, os mitos da utopia marxista? As falácias do marxismo são muitas, inumeráveis mesmo, tendo em vista que mais de um século e meio se passou desde que as primeiras hipóteses sobre o ‘desenvolvimento histórico’ foram formuladas pelos demiurgos originais e que, desde então, epígonos e discípulos têm-se encarregado de perpetuar essas falácias, sem o mínimo cuidado em efetuar sua crítica e evitar sua repetição. Essas falácias têm a ver com a famosa ‘interpretação econômica da história’ – e seus derivativos sob a forma de ‘modos de produção’ e ‘lutas de classes como motor da história’; e também com toda a parte analítica no terreno da economia, que quiçá foi a que produziu os maiores desastres já conhecidos na história econômica mundial,"
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
DIVISORES DA HISTÓRIA
O estudo da História na grade curricular escolar geralmente é baseada em períodos importantes politicamente da históra da humanidade, especialmente da européia. Nós, brasileiros, como descendentes de europeus e heeiros da cultura europeia seguimos os Estudos de História na visão européia, se fossemos árabes iriamos dar ênfase a história como antes e depois da hégira de Maomé. Se fossemos judeus dariamos ênfase a cronologia tradicional da Bíblia e o nosso calendário seguiria o de Israel que se aproxima do ano 6.000.
AS GUERRAS
Dependendo do objeto central do estudo histórico, dividiriamos a história de formas infinitamente diferentes. Podemos dividir a história pelas grandes guerras, desde os períodos dos bárbaros da antiguidades co suas engenhocas de guerras, o período alexandrino, as guerras orientais, as guerras mundiais do século XX, a Guerra Fria, as Guerras dos Israelenses, as Guerras dos Americanos.
MOBÍLIA
Há vinte anos atrás li um extenso trabalho literário sobre a HISTÓRIA DA MOBÍLIA. Fiquei impressionado com a profundidade do autor que descreveu sobre a mobília na vida cotidiana do homem. O marco histórico, quando o homem passou a dormir em camas. Imaginem vocês que muitos reis da antiguidade não tinham uma humilde cama suspensa em 4 pés para dormir!!! Quantos rato e baratas subiram pelos corpos dos reis que descansavam no chão...
Na história da mobília veremos o desenvolvimento dos estilos de mobílias e nas variedades de peças, até chegarmos no século XXI, onde já temos mobílias com os matérias mais exóticos e as formas mas estranhas possíveis.
No livro da sua memória você divide sua história pessoal por fatos marcantes que ocorreram em sua vida. Isso é PERIODIZAÇÃO DA HISTÓRIA.
AS GUERRAS
Dependendo do objeto central do estudo histórico, dividiriamos a história de formas infinitamente diferentes. Podemos dividir a história pelas grandes guerras, desde os períodos dos bárbaros da antiguidades co suas engenhocas de guerras, o período alexandrino, as guerras orientais, as guerras mundiais do século XX, a Guerra Fria, as Guerras dos Israelenses, as Guerras dos Americanos.
MOBÍLIA
Há vinte anos atrás li um extenso trabalho literário sobre a HISTÓRIA DA MOBÍLIA. Fiquei impressionado com a profundidade do autor que descreveu sobre a mobília na vida cotidiana do homem. O marco histórico, quando o homem passou a dormir em camas. Imaginem vocês que muitos reis da antiguidade não tinham uma humilde cama suspensa em 4 pés para dormir!!! Quantos rato e baratas subiram pelos corpos dos reis que descansavam no chão...
Na história da mobília veremos o desenvolvimento dos estilos de mobílias e nas variedades de peças, até chegarmos no século XXI, onde já temos mobílias com os matérias mais exóticos e as formas mas estranhas possíveis.
No livro da sua memória você divide sua história pessoal por fatos marcantes que ocorreram em sua vida. Isso é PERIODIZAÇÃO DA HISTÓRIA.
sábado, 22 de agosto de 2009
PERÍODOS DA HISTÓRIA
No estudo da História, por convenção, dividiu-se os períodos da história em:Pré-história, Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. É verdade que as últimas três eras estão relacionadas com acontecimentos na Europa, a primeira está relacionada com a História da Terra e a segunda com a história da humanidade e os grandes impérios.
A Pré-História é o período que abrange ao período anterior a escrita humana, quando existia os animais pré-históricos.
A Idade Antiga surge com as primeiras civilizações como os Hebreus, Sumérios, babilônios, Egípcios e os chineses que passaram a registrar os acontecimentos históricos do seu povo.
A Idade Média abrange o período da queda do imperio Romano do Ocidente (século V) e a queda do império Romano do Oriente (século V d.C.)
A Idade Moderna abrange o período de 1453 a 1789, ou seja, da quedado Império Bizantino ao fim da Revolução Francesa.
A Idade Moderna abrange do ano 1789 até os nossos dias.
A qualquer momento uma convenção deverá marcar uma nova Era na história da humanidade, e deverá ser relacionada com a Era Digital que com certeza é o principal acontecimento das últimas décadas.
Não vejo problema algum que outros autores no nosso mundo ocidental ou do mundo oriental tenha outra divisão da história para estudar os fatos do passado.
A Pré-História é o período que abrange ao período anterior a escrita humana, quando existia os animais pré-históricos.
A Idade Antiga surge com as primeiras civilizações como os Hebreus, Sumérios, babilônios, Egípcios e os chineses que passaram a registrar os acontecimentos históricos do seu povo.
A Idade Média abrange o período da queda do imperio Romano do Ocidente (século V) e a queda do império Romano do Oriente (século V d.C.)
A Idade Moderna abrange o período de 1453 a 1789, ou seja, da quedado Império Bizantino ao fim da Revolução Francesa.
A Idade Moderna abrange do ano 1789 até os nossos dias.
A qualquer momento uma convenção deverá marcar uma nova Era na história da humanidade, e deverá ser relacionada com a Era Digital que com certeza é o principal acontecimento das últimas décadas.
Não vejo problema algum que outros autores no nosso mundo ocidental ou do mundo oriental tenha outra divisão da história para estudar os fatos do passado.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
TRABALHO INVESTIGATIVO
Estes dias estava lendo sobre o trabalho investigativo do historiador e o que ele deve se ater ao estudar um fato histórico e vi os seguintes quesitos que devem ser levado em conta ao fazer a abordagem de um tema histórico, eis os itens que precisamos englobar nas nossas análises conforme consta na aula 14 do Curso Superior em História pela Unimes Virtual:
• Processo – o que vai dar um sentido para um acontecimento isolado,
definindo a relação entre fatos e situações, definindo o movimento desencadeado.
• Desenvolvimento – dá o ritmo ao processo através de uma divisão de
grau: atraso/avanço, lento/rápido, continuidade/ruptura.
• Conjuntura – põe as relações entre os fatos no fluxo das mudanças
temporal. Determina o entorno em seus vários aspectos (social, político,
econômico, cultural etc.)
• Influência – estabelece uma dependência necessária entre acontecimentos
da mesma época ou do mesmo lugar.
• Reflexo – desdobramento da noção de influência, qualifica o lado passivo
de quem recebe uma ação e configura o caráter de exterioridade na
constituição de um fato ou situação.
• Processo – o que vai dar um sentido para um acontecimento isolado,
definindo a relação entre fatos e situações, definindo o movimento desencadeado.
• Desenvolvimento – dá o ritmo ao processo através de uma divisão de
grau: atraso/avanço, lento/rápido, continuidade/ruptura.
• Conjuntura – põe as relações entre os fatos no fluxo das mudanças
temporal. Determina o entorno em seus vários aspectos (social, político,
econômico, cultural etc.)
• Influência – estabelece uma dependência necessária entre acontecimentos
da mesma época ou do mesmo lugar.
• Reflexo – desdobramento da noção de influência, qualifica o lado passivo
de quem recebe uma ação e configura o caráter de exterioridade na
constituição de um fato ou situação.
domingo, 19 de julho de 2009
CIÊNCIAS HUMANAS
HISTORIA NA GRADE CURRICULAR
O ensino de história está inserido nos Parâmetros Curriculares Nacionais – o PCN, este é um documento do MEC que dividiu o ensino em áreas de conhecimento. A História faz parte da área das Ciências Humanas e suas Tecnologias.
HISTÓRIA DE QUEM ???
Na Aula: 16 do curso de História da Unimes Virtual cuja Temática era: “Afinal, História é Ciência?” trazia o seguinte texto:
“Portanto, não há história a não ser a do Homem. Como a História é
ciência do Homem, surgem os fatos desta ciência, os fatos humanos. E é
onde o historiador deve encontrar os homens que viveram, suas idéias e
interpretá-las.
Os textos são humanos. Já que foram produzidos pelo homem. Todos têm
sua História. Soam diferentes em épocas também diferentes. Raramente
são idênticos, pois o Homem não é idêntico.
Assim como qualquer documentação - seja ela um quadro, um poema,
um drama – pode-se tirar um saber de um testemunho de uma vida, um
pensamento e de uma ação. Não só os textos, mas todos os documentos,
inclusive de novas disciplinas, assim como tudo que o Homem inventou
deve ser estudado, para a construção
O homem é o único objeto da História, uma disciplina humana, ao lado de
outras. Uma História que se interessa por homens com múltiplas funções,
aptidões variadas, que entram em conflito e chegam a um modo de vida.”
Não podemos radicalizar neste conceito de história, dizendo que não há história senão a história do homem. Os anjos, o planeta Terra e até mesmo a história de um cupinzeiro também é história. A história de um rio que foi mudando o seu curso com o passar dos tempos, os seus afluentes que surgiram e desapareceram, tudo isso é história.
“Portanto, não há história a não ser a do Homem. Como a História é
ciência do Homem, surgem os fatos desta ciência, os fatos humanos. E é
onde o historiador deve encontrar os homens que viveram, suas idéias e
interpretá-las.
Os textos são humanos. Já que foram produzidos pelo homem. Todos têm
sua História. Soam diferentes em épocas também diferentes. Raramente
são idênticos, pois o Homem não é idêntico.
Assim como qualquer documentação - seja ela um quadro, um poema,
um drama – pode-se tirar um saber de um testemunho de uma vida, um
pensamento e de uma ação. Não só os textos, mas todos os documentos,
inclusive de novas disciplinas, assim como tudo que o Homem inventou
deve ser estudado, para a construção
O homem é o único objeto da História, uma disciplina humana, ao lado de
outras. Uma História que se interessa por homens com múltiplas funções,
aptidões variadas, que entram em conflito e chegam a um modo de vida.”
Não podemos radicalizar neste conceito de história, dizendo que não há história senão a história do homem. Os anjos, o planeta Terra e até mesmo a história de um cupinzeiro também é história. A história de um rio que foi mudando o seu curso com o passar dos tempos, os seus afluentes que surgiram e desapareceram, tudo isso é história.
PROGRESSO LINEAR DA HISTÓRIA
Em meados do século XX, a crença num progresso linear, contínuo e irreversível
não pode mais ser sustentada, e tornam a se apresentar olhares
mais críticos sobre a história,
não pode mais ser sustentada, e tornam a se apresentar olhares
mais críticos sobre a história,
sábado, 23 de maio de 2009
ILUMINISMO
O estudo da História passou a ter um interesse cada vez mais crescente com o advento do Iluminismo, movimento social do século XVII que tinha como filosofia a crença no conhecimento científico como única maneira de chegar a verdade absoluta.
Um dos maiores expoentes do iluminismo, Immanuel Kant definiu assim o iluminismo:
“O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem. É-se culpado da própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento mas da falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua própria razão! - esse é o lema do Iluminismo".”
Immanuel Kant.
O iluminismo teve um papel importante na história, criando história, pois surgiu em um momento em que o próprio cristianismo contestou a supremacia do papa, e Martinho Lutero também pregou um ideal iluminista, ao defender a tese que todo o cristão tem o direito de ler a Bíblia e interpretá-la sem a tutela do Clero e do Papa. Portanto, a Reforma Protestante do sécxulo XVI serviu de base e alicerce para o iluminismo.
O ILUMINISMO surgiu no fim do século XVII e início do século XVIII e por causa deste movimento intelectual do século XVIII este ficou conhecido como o “SÉCULO DAS LUZES”, e este período teve fim com as Guerras Napoleônicas em 1815.
O Iluminismo
No século XVIII, com o surgimento do pensamento iluminista, ganha corpo
uma concepção da história que instaura a supremacia da razão, propaga
a crença na ciência como única forma de conhecimento e conduz a verdades
objetivas e absolutas, a partir da idéia de progresso.
Na verdade o Iluminismo é uma crença exagerada de que através da razão o homem pode alcançar a paz, a felcidade, o progresso e o conhecimento de tudo. Mas sem Deus, o homem não é nada. Sem Deus o homem alcança a lua, mas não alçança a paz interior. Sem Deus o homem investiga o átomo e o disseca, mas não consegue razão para viver e suicida-se. Sem Deus, o homem consegue se comunicar com todos por meio de tecnologias da informação como o celular, e a internet, mas é incapaz se sentir prazer em conversar com o Pai celestial!!!
A ciência é uma mera ajuda para a vida e graças a ciência e ao conhecimento, eu consigo na minha insignificancia diante do universo, dimensionar a sabedoria e grandeza de Deus, que tudo criou e ordenou. A verdadeira iluminação esta em conhecer Deus.
Um dos maiores expoentes do iluminismo, Immanuel Kant definiu assim o iluminismo:
“O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem. É-se culpado da própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento mas da falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua própria razão! - esse é o lema do Iluminismo".”
Immanuel Kant.
O iluminismo teve um papel importante na história, criando história, pois surgiu em um momento em que o próprio cristianismo contestou a supremacia do papa, e Martinho Lutero também pregou um ideal iluminista, ao defender a tese que todo o cristão tem o direito de ler a Bíblia e interpretá-la sem a tutela do Clero e do Papa. Portanto, a Reforma Protestante do sécxulo XVI serviu de base e alicerce para o iluminismo.
O ILUMINISMO surgiu no fim do século XVII e início do século XVIII e por causa deste movimento intelectual do século XVIII este ficou conhecido como o “SÉCULO DAS LUZES”, e este período teve fim com as Guerras Napoleônicas em 1815.
O Iluminismo
No século XVIII, com o surgimento do pensamento iluminista, ganha corpo
uma concepção da história que instaura a supremacia da razão, propaga
a crença na ciência como única forma de conhecimento e conduz a verdades
objetivas e absolutas, a partir da idéia de progresso.
Na verdade o Iluminismo é uma crença exagerada de que através da razão o homem pode alcançar a paz, a felcidade, o progresso e o conhecimento de tudo. Mas sem Deus, o homem não é nada. Sem Deus o homem alcança a lua, mas não alçança a paz interior. Sem Deus o homem investiga o átomo e o disseca, mas não consegue razão para viver e suicida-se. Sem Deus, o homem consegue se comunicar com todos por meio de tecnologias da informação como o celular, e a internet, mas é incapaz se sentir prazer em conversar com o Pai celestial!!!
A ciência é uma mera ajuda para a vida e graças a ciência e ao conhecimento, eu consigo na minha insignificancia diante do universo, dimensionar a sabedoria e grandeza de Deus, que tudo criou e ordenou. A verdadeira iluminação esta em conhecer Deus.
HERÓDOTO, O "PAI DA HISTÓRIA"
Considerado o “o pai da História”, Heródoto viveu entre (485?–420 a.C.) em Halicarnasso (hoje Bodrum, na Turquia), era grego e escreveu a famosa obras “HISTÓRIAS” onde narra a história das conquistas dos Persas. Heródoto é considerado o percurssor do estudo da história do ponto de vista científico, onde procurou perpetua as grandes façanhas do passado através da escrita.
busto de Heródoto
Heródoto só quer falar daquilo que viu ou daquilo que
ouviu falar” (GAGNEBIN, 1992, p. 10) e redigiu a sua
história “para impedir que o que os homens fizeram
no tempo se apaguem da memória e que as grandes e
maravilhosas façanhas realizadas, tanto pelos gregos
como pelos bárbaros, percam renome.” (HERÓDOTO
apud SELIGMANN-SILVA, 2003, p. 72).
A obra “HISTÓRIAS” esta divida em 9 livros, sendo que os livro 1 ao 5 descrevem o passado e o período de guerra dos gregos e persas. Os livros 6 ao 9 dedicam-se a relatar a história dos Medo-Persas, pois em dado momento da história e o reino Persa possuía dois braços: os Medos e os Persas.
Na estátua vista por Nabucodonosor e interpretada pelo profeta Daniel, o primeiro império da época dos gentios é a Babilônia que representava pela cabeça da estátua e após a ascensão do segundo império que é os Medos e Persas, Daniel interpretou que o tórax com os braços, são os Medo-Persas.
Heródoto tinha um método peculiar de contar as histórias que hoje é objeto de estudo da Historiografia, considerado um homem de talento na arte de narrar, ele escrevia em seus livros sobre os costumes, mitos e histórias dos povos que conhecia, chegou mesmo a transcrever discursos e diálogos de personagens importantes.
busto de Heródoto
Heródoto só quer falar daquilo que viu ou daquilo que
ouviu falar” (GAGNEBIN, 1992, p. 10) e redigiu a sua
história “para impedir que o que os homens fizeram
no tempo se apaguem da memória e que as grandes e
maravilhosas façanhas realizadas, tanto pelos gregos
como pelos bárbaros, percam renome.” (HERÓDOTO
apud SELIGMANN-SILVA, 2003, p. 72).
A obra “HISTÓRIAS” esta divida em 9 livros, sendo que os livro 1 ao 5 descrevem o passado e o período de guerra dos gregos e persas. Os livros 6 ao 9 dedicam-se a relatar a história dos Medo-Persas, pois em dado momento da história e o reino Persa possuía dois braços: os Medos e os Persas.
Na estátua vista por Nabucodonosor e interpretada pelo profeta Daniel, o primeiro império da época dos gentios é a Babilônia que representava pela cabeça da estátua e após a ascensão do segundo império que é os Medos e Persas, Daniel interpretou que o tórax com os braços, são os Medo-Persas.
Heródoto tinha um método peculiar de contar as histórias que hoje é objeto de estudo da Historiografia, considerado um homem de talento na arte de narrar, ele escrevia em seus livros sobre os costumes, mitos e histórias dos povos que conhecia, chegou mesmo a transcrever discursos e diálogos de personagens importantes.
A TRADIÇÃO ORAL
Segundo Márcia Mansor D’Alessio, da PUC-SP com o iluminismo surgindo no fim do século XVII o racionalismo toma conta dos meios eruditos e a tradição oral cai em descrédito, pois o novo modelo de ciência investigativa exigia que as fontes fossem mais confiáveis do que a tradição oral, pois esta é baseada na memória e a memória não é confiável, porém no fim do século XX surgiam escolas que defendiam o estudo das tradições orais com mais consideração e que tais testemunho podiam ser analisados cientificamente.
rituais e cerimônias africanas foram passadas de geração a geração pela tradição oral
A historiadora Marieta de Moraes Ferreira, da UFRJ analisou que o estudo dos fatos históricos agora são tratados com uma metodologia mais profissional e não mais amadora, admitindo-se a tradição oral como uma fonte de informação do passado, guardada as devidas proporções e contextualizada com outras fontes de conhecimento histórico.
Analisando uma entrevista de qualquer pessoa, mesmo especialista na área em que discursa, podemos perceber incorreções, que devemos descontar alguns elementos como: esquecimento, distorções e omissões. Razão porque toda tradição oral deve ser analisada e comparada com outras fontes para interpretá-la corretamente
A memória é indispensável no estudo da história, porque não haveria escrita se não houvesse primeiro a memória, pois primeiro acontece o fato, para depois se registrar aquele acontecimento. Este lapso de tempo pode demorar de alguns minutos a séculos.
Devemos levar em conta que no mundo moderno não fazemos esforço nenhum para memorizar as palavras e acontecimentos, porque temos programas de computadores, memórias na “CPU” e no “pen driver” que pode fazer isto por nós, já em tempos antigos as pessoas tinha mais preocupação e atenção em memorizar as histórias e transmiti-las aos seus contemporâneos e aos seus descendentes com a mesma fidelidade que ouviram dos seus antepassados.
em volta de um tabuleiros, africanos se reunem para contar histórias, um entretenimento onde cada um conta experiências.
rituais e cerimônias africanas foram passadas de geração a geração pela tradição oral
A historiadora Marieta de Moraes Ferreira, da UFRJ analisou que o estudo dos fatos históricos agora são tratados com uma metodologia mais profissional e não mais amadora, admitindo-se a tradição oral como uma fonte de informação do passado, guardada as devidas proporções e contextualizada com outras fontes de conhecimento histórico.
Analisando uma entrevista de qualquer pessoa, mesmo especialista na área em que discursa, podemos perceber incorreções, que devemos descontar alguns elementos como: esquecimento, distorções e omissões. Razão porque toda tradição oral deve ser analisada e comparada com outras fontes para interpretá-la corretamente
A memória é indispensável no estudo da história, porque não haveria escrita se não houvesse primeiro a memória, pois primeiro acontece o fato, para depois se registrar aquele acontecimento. Este lapso de tempo pode demorar de alguns minutos a séculos.
Devemos levar em conta que no mundo moderno não fazemos esforço nenhum para memorizar as palavras e acontecimentos, porque temos programas de computadores, memórias na “CPU” e no “pen driver” que pode fazer isto por nós, já em tempos antigos as pessoas tinha mais preocupação e atenção em memorizar as histórias e transmiti-las aos seus contemporâneos e aos seus descendentes com a mesma fidelidade que ouviram dos seus antepassados.
em volta de um tabuleiros, africanos se reunem para contar histórias, um entretenimento onde cada um conta experiências.
domingo, 29 de março de 2009
IMPARCIALIDADE DO HISTORIADOR
DA IMPARCIALIDADE DO HISTORIADOR
CREIO QUE O HISTORIADOR DEVE PESQUISAR COM O CORAÇÃO E A MENTE ABERTA PARA NÃO SOMENTE RECEBER MAS BUSCAR A VERDADE DO PASSADO. MUITAS VEZES ESTAMOS BITOLADOS ACEITANDO UMA TEORIA E FAZEMOS UM BLOQUEIO MENTAL, UMA DEFESA PSICOLOGICA CONTRA AQUELA NOVA TENDENCIA DE INTERPRETAR A HISTORIA.
ACREDITO EM VERDADES ABSOLUTAS, MAS ISSO NAO SIGNIFICA QUE EU OU FULANO JÁ TENHA ALCANÇADO ESTA VERDADE. POR ISSO ACREDITO QUE O PESQUISADOR DE HISTORIA TEM QUE SER IMPARCIAL, MAS RECONHEÇO SER MUITO DIFICL MANTER A IMPARCIALIDADE.
NINGUEM ASSISTE UM JOGO DE FUTEBOL DE DOIS TIMES DA ÁSIA QUE NÃO SINTA UMA INCLINAÇÃO POR ESTE OU POR AQUELE TIME. QUANDO LEMOS A NOTICIA DE UMA GUERRA, LOGO QUEREMOS FAZER UMA AVALIAÇÃO RÁPIDA PARA SIMPATIZAR COM A CAUSA DESTA OU DAQUELA NAÇÃO. OUTROS TOMAM PARTIDO DA NEUTRALIDADE INCONDICIONAL POR MERA CONVENIENCIA, POIS É MAIS FÁCIL SE ABSTER DO QUE DECIDIR. DECISÃO EXIGE REFLEXÃO.
O INQUÉRITO DA HISTÓRIA
historiador Walter Rela em seu escritório em Montevideu
A MINHA PROFISSÃO DE ESCRIVÃO DE POLICIA É SUMAMENTE INVESTIGATIVA DE HISTORIAS QUE AS PESSOAS CONTAM NA DELEGACIA EM UMA PEÇA CHAMADA BOLETIM DE OCORRENCIA. NA FASE DE INQUÉRITO POLICIAL PASSAMOS A TOMAR O DEPOIMENTO DA VITIMA PARA OBTER ALGUM DADO QUE PORVENTURA TENHA ESCAPADO, OU ATE MESMO PARA VÊ SE A PESSOA QUE SE DIZ VITIMA SE RETRA DE ALGUMA COISA QUE FALOU POR OCASIAO DA LAVRATURA DO BO.
EM UM SEGUNDO MOMENTO, OUVIMOS A OUTRA PARTE, AQUI JA PERCEBEMOS QUE A "HISTÓRIA NÃO ERA BEM ASSIM", DEPOIS PROCURAMOS OUVIR TESTEMUNHAS DO CASO, O POLICIA MILITAR QUE APRESENTOU A OCORRENCIA, POIS ESTE GERALMENTE É IMPARCIAL E TEM UMA VISÃO MAIS CRÍTICA DO ACONTECIDO.
DEPOIS TEMOS AS PROVAS MATERIAS, OU SEJA, O QUE DIZ OS OBJETOS ? HOUVE AGRESSÕES ? LESÕES ? DANOS ? QUAIS OBJETOS OU ARMAS FORAM UTILIZADAS NO CRIME ?
MODERNAMENTE A POLICIA PASSOU A UTILIZAR UM NOVO RECURSO PARA RECONSTITUIR O PASSADO NA CENA DO CRIME, CHAMA-SE "RECONSTITUIÇÃO DA CENA DO CRIME" OU " RECOGNIÇÃO VISUOGRAFICA DO LOCAL DE CRIME"
O QUE A POLICIA FAZ NO ÂMBITO CRIMINAL, O HISTORIADOR DEVE FAZER NO CAMPO DA HISTÓRIA, ISTO É, TRAZER A VERDADE DO PASSADO.
VOLTANDO AO QUESTIONAMENTO EM TELA, DIGO QUE O COMPROMISSO DO HISTORIADOR DIANTE DO DINAMISMO DA HISTÓRIA É JUNTAR DOCUMENTOS, SOBRE O QUE DISSE OS ENVOLVIDOS NA HISTORIA, O QUE DISSERAM NAQUELA ÉPOCA SOBRE OS PERSONAGENS HISTÓRICOS, O QUE RESTOU DE PROVAS MATERIAIS ( ARQUELOGICAS) SOBRE O QUE ACONTECEU NO PASSADO.
ASSIM COMO NO INQUÉRITO POLICIAL, A ULTIMA PARTE DO TRABALHO DO HISTORIADOR É DETERMINANTE.... COMO A POLICIA E O HISTORIADOR INTERPRETA O CONJUNTO PROBATÓRIO ?????
A HISTÓRIA NÃO É MATÉRIA PACÍFICA ASSIM COMO A JUSTIÇA CRIMINAL, ALGUNS CASOS HISTÓRICOS NÃO SERÃO POLÉMICOS, OUTROS, NUNCA TERÃO UM ENTENDIMENTO HOMOGÊNEO.... MAS O HISTORIADOR TEM QUE TOMAR UMA POSIÇÃO, CASO CONTRÁRIO, SUA OBRA SERÁ UM PUNHADO DE INFORMAÇÕES SEM SENTIDO. ISSO NÃO IMPEDE DO HISTÓRIADOR ADMITIR, MUITAS VEZES, MAIS DE UMA POSSIBILIDADE SOBRE O QUE TERIA DE FATO OCORRIDO NO PASSADO.
CREIO QUE O HISTORIADOR DEVE PESQUISAR COM O CORAÇÃO E A MENTE ABERTA PARA NÃO SOMENTE RECEBER MAS BUSCAR A VERDADE DO PASSADO. MUITAS VEZES ESTAMOS BITOLADOS ACEITANDO UMA TEORIA E FAZEMOS UM BLOQUEIO MENTAL, UMA DEFESA PSICOLOGICA CONTRA AQUELA NOVA TENDENCIA DE INTERPRETAR A HISTORIA.
ACREDITO EM VERDADES ABSOLUTAS, MAS ISSO NAO SIGNIFICA QUE EU OU FULANO JÁ TENHA ALCANÇADO ESTA VERDADE. POR ISSO ACREDITO QUE O PESQUISADOR DE HISTORIA TEM QUE SER IMPARCIAL, MAS RECONHEÇO SER MUITO DIFICL MANTER A IMPARCIALIDADE.
NINGUEM ASSISTE UM JOGO DE FUTEBOL DE DOIS TIMES DA ÁSIA QUE NÃO SINTA UMA INCLINAÇÃO POR ESTE OU POR AQUELE TIME. QUANDO LEMOS A NOTICIA DE UMA GUERRA, LOGO QUEREMOS FAZER UMA AVALIAÇÃO RÁPIDA PARA SIMPATIZAR COM A CAUSA DESTA OU DAQUELA NAÇÃO. OUTROS TOMAM PARTIDO DA NEUTRALIDADE INCONDICIONAL POR MERA CONVENIENCIA, POIS É MAIS FÁCIL SE ABSTER DO QUE DECIDIR. DECISÃO EXIGE REFLEXÃO.
O INQUÉRITO DA HISTÓRIA
historiador Walter Rela em seu escritório em Montevideu
A MINHA PROFISSÃO DE ESCRIVÃO DE POLICIA É SUMAMENTE INVESTIGATIVA DE HISTORIAS QUE AS PESSOAS CONTAM NA DELEGACIA EM UMA PEÇA CHAMADA BOLETIM DE OCORRENCIA. NA FASE DE INQUÉRITO POLICIAL PASSAMOS A TOMAR O DEPOIMENTO DA VITIMA PARA OBTER ALGUM DADO QUE PORVENTURA TENHA ESCAPADO, OU ATE MESMO PARA VÊ SE A PESSOA QUE SE DIZ VITIMA SE RETRA DE ALGUMA COISA QUE FALOU POR OCASIAO DA LAVRATURA DO BO.
EM UM SEGUNDO MOMENTO, OUVIMOS A OUTRA PARTE, AQUI JA PERCEBEMOS QUE A "HISTÓRIA NÃO ERA BEM ASSIM", DEPOIS PROCURAMOS OUVIR TESTEMUNHAS DO CASO, O POLICIA MILITAR QUE APRESENTOU A OCORRENCIA, POIS ESTE GERALMENTE É IMPARCIAL E TEM UMA VISÃO MAIS CRÍTICA DO ACONTECIDO.
DEPOIS TEMOS AS PROVAS MATERIAS, OU SEJA, O QUE DIZ OS OBJETOS ? HOUVE AGRESSÕES ? LESÕES ? DANOS ? QUAIS OBJETOS OU ARMAS FORAM UTILIZADAS NO CRIME ?
MODERNAMENTE A POLICIA PASSOU A UTILIZAR UM NOVO RECURSO PARA RECONSTITUIR O PASSADO NA CENA DO CRIME, CHAMA-SE "RECONSTITUIÇÃO DA CENA DO CRIME" OU " RECOGNIÇÃO VISUOGRAFICA DO LOCAL DE CRIME"
O QUE A POLICIA FAZ NO ÂMBITO CRIMINAL, O HISTORIADOR DEVE FAZER NO CAMPO DA HISTÓRIA, ISTO É, TRAZER A VERDADE DO PASSADO.
VOLTANDO AO QUESTIONAMENTO EM TELA, DIGO QUE O COMPROMISSO DO HISTORIADOR DIANTE DO DINAMISMO DA HISTÓRIA É JUNTAR DOCUMENTOS, SOBRE O QUE DISSE OS ENVOLVIDOS NA HISTORIA, O QUE DISSERAM NAQUELA ÉPOCA SOBRE OS PERSONAGENS HISTÓRICOS, O QUE RESTOU DE PROVAS MATERIAIS ( ARQUELOGICAS) SOBRE O QUE ACONTECEU NO PASSADO.
ASSIM COMO NO INQUÉRITO POLICIAL, A ULTIMA PARTE DO TRABALHO DO HISTORIADOR É DETERMINANTE.... COMO A POLICIA E O HISTORIADOR INTERPRETA O CONJUNTO PROBATÓRIO ?????
A HISTÓRIA NÃO É MATÉRIA PACÍFICA ASSIM COMO A JUSTIÇA CRIMINAL, ALGUNS CASOS HISTÓRICOS NÃO SERÃO POLÉMICOS, OUTROS, NUNCA TERÃO UM ENTENDIMENTO HOMOGÊNEO.... MAS O HISTORIADOR TEM QUE TOMAR UMA POSIÇÃO, CASO CONTRÁRIO, SUA OBRA SERÁ UM PUNHADO DE INFORMAÇÕES SEM SENTIDO. ISSO NÃO IMPEDE DO HISTÓRIADOR ADMITIR, MUITAS VEZES, MAIS DE UMA POSSIBILIDADE SOBRE O QUE TERIA DE FATO OCORRIDO NO PASSADO.
sábado, 28 de março de 2009
O PAPEL DO HISTÓRIADOR
O HOMEM TEM A TENDENCIA DE MÍTIFICAR O QUE NAO CONSEGUE EXPLICAR (É O CASO DA TEORIA DA EVOLUÇÃO)
A teoria da evolução é um mito, inventado para satisfazer os ateus. Não há prova científica de que o homem evoluiu biologicamente de astroloptecus
HÉRODOTO É O CHAMADO “PAI DA HISTÓRIA”, DEDICOU-SE A BUSCAR A VERDADE.
O PAPEL DO HISTORIADOR:
texto do século II a. C., de Políbio, um historiador
grego:
Desde que um homem assume atitude de historiador,
tem que esquecer todas as considerações, como o
amor aos amigos e o ódio aos inimigos... Pois assim
como os seres vivos se tornam inúteis quando privados
de olhos, também a História da qual foi retirada a
verdade nada mais é do que um conto sem proveito.
O TEÓLOGO AGOSTINHO FOI QUEM DEU ENFASE A INTERPRETAÇÃO DA HISTORIA NO PONTO DE VISTA TEOLÓGICO.
“OS ESCRIBAS DA IDADE MEDIA ESCREVIAM CONTRATADOS PELOS SENHORES E CAVALEIROS, NÃO TINHAM PREOCUPAÇÃO EM SABER SE AQUELAS HISTÓRIAS ERAM VERDADEIRAS COMO OS GREGOS”
(DISCORDO DO PARAGRAFO ANTERIOR, OS GREGOS PARA COMEÇAR ERAM MENTIROSOS SENDO OS MAIORES CRIADORES DE MITOS DA HUMANIDADE COM SEUS DEUSES, SEMIDEUSES E HEROIS... E QUANTO AOS “CONTRATADOS” DA IDADE MÉDIA TAMBÉM NÃO É VERDADE, MUITO DO “PODRE” DO CLERO FOI EXPOSTO EM ESCRITOS QUE CHEGARAM ATÉ NOSSOS DIAS. )
A teoria da evolução é um mito, inventado para satisfazer os ateus. Não há prova científica de que o homem evoluiu biologicamente de astroloptecus
HÉRODOTO É O CHAMADO “PAI DA HISTÓRIA”, DEDICOU-SE A BUSCAR A VERDADE.
O PAPEL DO HISTORIADOR:
texto do século II a. C., de Políbio, um historiador
grego:
Desde que um homem assume atitude de historiador,
tem que esquecer todas as considerações, como o
amor aos amigos e o ódio aos inimigos... Pois assim
como os seres vivos se tornam inúteis quando privados
de olhos, também a História da qual foi retirada a
verdade nada mais é do que um conto sem proveito.
O TEÓLOGO AGOSTINHO FOI QUEM DEU ENFASE A INTERPRETAÇÃO DA HISTORIA NO PONTO DE VISTA TEOLÓGICO.
“OS ESCRIBAS DA IDADE MEDIA ESCREVIAM CONTRATADOS PELOS SENHORES E CAVALEIROS, NÃO TINHAM PREOCUPAÇÃO EM SABER SE AQUELAS HISTÓRIAS ERAM VERDADEIRAS COMO OS GREGOS”
(DISCORDO DO PARAGRAFO ANTERIOR, OS GREGOS PARA COMEÇAR ERAM MENTIROSOS SENDO OS MAIORES CRIADORES DE MITOS DA HUMANIDADE COM SEUS DEUSES, SEMIDEUSES E HEROIS... E QUANTO AOS “CONTRATADOS” DA IDADE MÉDIA TAMBÉM NÃO É VERDADE, MUITO DO “PODRE” DO CLERO FOI EXPOSTO EM ESCRITOS QUE CHEGARAM ATÉ NOSSOS DIAS. )
A ESCOLA DOS “ANNALES
A História dos Analles (ou Annales)
Na França, nos anos 1930, Marc Bloch e Lucien Febvre, vão fazer uma revisão de todo esse complexo universo da História, causando uma verdadeira revolução no seu campo de atuação
NESTA ESCOLA DO ESTUDO DE HISTORIA, PASSOU-SE A DAR IMPORTANCIA, NÃO MAIS A HSTORIA POLÍTICA, MAS A HISTÓRIA DO COTIDIANO, DOS COMPORTAMENTOS E DA EVOLUÇÃO DE OUTRAS ÁREAS DO SABER HUMANO
Na França, nos anos 1930, Marc Bloch e Lucien Febvre, vão fazer uma revisão de todo esse complexo universo da História, causando uma verdadeira revolução no seu campo de atuação
NESTA ESCOLA DO ESTUDO DE HISTORIA, PASSOU-SE A DAR IMPORTANCIA, NÃO MAIS A HSTORIA POLÍTICA, MAS A HISTÓRIA DO COTIDIANO, DOS COMPORTAMENTOS E DA EVOLUÇÃO DE OUTRAS ÁREAS DO SABER HUMANO
CONCEITOS SOBRE O ESTUDO DE HISTORIA:
Na Summa Theologica, São Tomás de Aquino afirmava que “sábios, no sentido pleno,
“Só são aqueles que consagram seus esforços ao estudo do princípio e fim de todas as coisas”. A sabedoria residiria, portanto, na contemplação das causas mais altas, mas também dos primeiros princípios (Fiori, 1987, 54). Tanto para Tomás de Aquino como para Santo Agostinho, o mundo só poderia ser explicado, do ponto de vista ontológico, a partir de uma visão dual: a natureza e o sobrenatural. Dualidade alicerçada na idéia de unidade, estabelecida
O PAI DO COMUNISMO, KARL MARX VIA ASSIM A HISTORIA:
Marx afirmava só conhecer “uma única ciência - a ciência da história”. O “mundo histórico não pode ser separado do mundo natural; há uma relação entre os dois domínios.
O POSITIVISTA RUDIGER VIA ASSIM A CIÊNCIA DA HISTÓRIA:
“a história é uma ciência que visa descobrir a ordem de sucessão dos fenômenos e determinar suas relações de dependência, de modo que, através dela, possamos conhecer o passado e prever o futuro” (Rudiger, 1991, 35-39).
A chamada história tradicional concebia a explicação do todo, do universal, através da determinação da verdade das partes. Para isso pressupõe que não existiria nenhuma interdependência entre o historiador e o objeto do conhecimento; que o historiador seria capaz “de ultrapassar e rejeitar todo o condicionamento social” da percepção dos documentos (Schaff, 1987, 102).
CARDOSO, NO SEU LIVRO: “METODOS DA HISTORIA DEFINIU ASSIM:
No começo do século XX, o panorama da historiografia estava impregnado por esta concepção de ciência. O trabalho do historiador, portanto, “consistiria em estabelecer – a partir de documentos - os fatos históricos, coordená-los e, finalmente, expô-los coerentemente”. Os fatos históricos eram a matéria da história e, como tal, deveriam ser tratados pelo historiador com o máximo rigor crítico (no sentido da autenticidade e credibilidade), imparcialidade e objetividade (Cardoso, 1979, 21).
Keith Jenkins definiu a HISTORIA ASSIM:
Em seu livro A História Repensada (Jenkins, 2001), história e passado estão livres e distantes um do outro. O passado engloba tudo o que ocorreu, a história engloba tudo o que foi registrado. O passado é a meta inatingível do historiador,
O passado já existiu e só volta a ocupar um “lugar” no presente através do trabalho de reconstrução feito pela história.
Jenkins explica, aproximando-se de Focault, de Veyne e de outros, que o produto da história seria apenas uma leitura do passado, ou melhor, de partes do passado. Alinhando-se com a concepção focaultiana de história
Historiador francês Marc Bloch- “A história é a ciência dos homens no tempo e no espaço”
Vejamos algumas definições para a História:
> “A História é a ciência dos atos humanos do passado e dos vários fatores
“Que neles influíram, vistos na sua sucessão temporal”.
> “Exposição verídica dos principais acontecimentos do passado da humanidade,
“Considerados em suas causas e conseqüências”.
> “A História é o conhecimento do passado humano”.
> “A ciência histórica estuda e expõe os fatos do desenvolvimento do
“Homem nas suas manifestações como ser social no tempo e no espaço”.
> “A História estuda ações dos homens, procurando explicar as relações
“Entre seus diferentes grupos”.
> “Narrativa de fatos notáveis ocorridos na vida dos povos, em particular,
“E da humanidade em geral”.
“Só são aqueles que consagram seus esforços ao estudo do princípio e fim de todas as coisas”. A sabedoria residiria, portanto, na contemplação das causas mais altas, mas também dos primeiros princípios (Fiori, 1987, 54). Tanto para Tomás de Aquino como para Santo Agostinho, o mundo só poderia ser explicado, do ponto de vista ontológico, a partir de uma visão dual: a natureza e o sobrenatural. Dualidade alicerçada na idéia de unidade, estabelecida
O PAI DO COMUNISMO, KARL MARX VIA ASSIM A HISTORIA:
Marx afirmava só conhecer “uma única ciência - a ciência da história”. O “mundo histórico não pode ser separado do mundo natural; há uma relação entre os dois domínios.
O POSITIVISTA RUDIGER VIA ASSIM A CIÊNCIA DA HISTÓRIA:
“a história é uma ciência que visa descobrir a ordem de sucessão dos fenômenos e determinar suas relações de dependência, de modo que, através dela, possamos conhecer o passado e prever o futuro” (Rudiger, 1991, 35-39).
A chamada história tradicional concebia a explicação do todo, do universal, através da determinação da verdade das partes. Para isso pressupõe que não existiria nenhuma interdependência entre o historiador e o objeto do conhecimento; que o historiador seria capaz “de ultrapassar e rejeitar todo o condicionamento social” da percepção dos documentos (Schaff, 1987, 102).
CARDOSO, NO SEU LIVRO: “METODOS DA HISTORIA DEFINIU ASSIM:
No começo do século XX, o panorama da historiografia estava impregnado por esta concepção de ciência. O trabalho do historiador, portanto, “consistiria em estabelecer – a partir de documentos - os fatos históricos, coordená-los e, finalmente, expô-los coerentemente”. Os fatos históricos eram a matéria da história e, como tal, deveriam ser tratados pelo historiador com o máximo rigor crítico (no sentido da autenticidade e credibilidade), imparcialidade e objetividade (Cardoso, 1979, 21).
Keith Jenkins definiu a HISTORIA ASSIM:
Em seu livro A História Repensada (Jenkins, 2001), história e passado estão livres e distantes um do outro. O passado engloba tudo o que ocorreu, a história engloba tudo o que foi registrado. O passado é a meta inatingível do historiador,
O passado já existiu e só volta a ocupar um “lugar” no presente através do trabalho de reconstrução feito pela história.
Jenkins explica, aproximando-se de Focault, de Veyne e de outros, que o produto da história seria apenas uma leitura do passado, ou melhor, de partes do passado. Alinhando-se com a concepção focaultiana de história
Historiador francês Marc Bloch- “A história é a ciência dos homens no tempo e no espaço”
Vejamos algumas definições para a História:
> “A História é a ciência dos atos humanos do passado e dos vários fatores
“Que neles influíram, vistos na sua sucessão temporal”.
> “Exposição verídica dos principais acontecimentos do passado da humanidade,
“Considerados em suas causas e conseqüências”.
> “A História é o conhecimento do passado humano”.
> “A ciência histórica estuda e expõe os fatos do desenvolvimento do
“Homem nas suas manifestações como ser social no tempo e no espaço”.
> “A História estuda ações dos homens, procurando explicar as relações
“Entre seus diferentes grupos”.
> “Narrativa de fatos notáveis ocorridos na vida dos povos, em particular,
“E da humanidade em geral”.
CONHECIMENTO DO PASSADO
“O passado é, por definição, um dado que nada mais modificará. Mas o conhecimento do passado é uma coisa em progresso, que incessantemente se transforma e aperfeiçoa."
BLOCH, Marc. Apologia da História ou ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 75.
REFLEXINDO SOBRE O QUE DISSE BLOCH, ENTENDO O SEGUINTE:
O PASSADO NÃO MUDA:
É UM FATO QUE OCORREU EM DADO MOMENTO DO TEMPO E QUE NÃO SE PODE MUDAR, É INALTERÁVEL. ESTE DADO PODE SER UM ACONTECIMENTO OU A EXISTÊNCIA DE CERTO PERSONAGEM.
O CONHECIMENTO DO PASSADO:
ESTE CONHECIMENTO É MUTÁVEL A LUZ DE DOIS FATORES:
PRIMEIRO PELOS NOVOS CONHECIMENTOS QUE SE ADQUIRE ATRAVÉS, PRINCIPALMENTE, DA ARQUEOLOGIA, SE TRATANDO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA, ESTA CIÊNCIA É DE SUMA IMPORTÂNCIA TRAZENDO LUZ AO PASSADO. ASSIM É QUE, NO SÉCULO XX IMPORTANTES DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS ESCLARECERAM FATOS HISTÓRICOS QUE ESTAVAM OBSCUROS. ENTÃO O CONHECIMENTO DO PASSADO MUDA, OS FICA MAIS CLARO, QUANDO NOVAS DESCOBERTAS LANÇA LUZ SOBRE O CONHECIMENTO ANTERIOR.
EM SEGUNDO LUGAR O CONHECIMENTO DO PASSADO ESTA EM PROGRESSO, QUANTO A INTERPRETAÇÃO! ACONTECEU UM FATO HISTÓRICO, PONTO. O QUE ELE SIGNIFICA, O PORQUÊ ACONTECEU DAQUELE JEITO É QUE GERA AS TEORIAS, ENTÃO EM UM DADO TEMPO SE INTERPRETAVA UM FATO HISTÓRICO DE UMA MANEIRA, MAS EM OUTRO TEMPO APARECE ALGUÉM E INTERPRETA AQUELE FATO HISTÓRICO DE OUTRA MANEIRA.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 75.
REFLEXINDO SOBRE O QUE DISSE BLOCH, ENTENDO O SEGUINTE:
O PASSADO NÃO MUDA:
É UM FATO QUE OCORREU EM DADO MOMENTO DO TEMPO E QUE NÃO SE PODE MUDAR, É INALTERÁVEL. ESTE DADO PODE SER UM ACONTECIMENTO OU A EXISTÊNCIA DE CERTO PERSONAGEM.
O CONHECIMENTO DO PASSADO:
ESTE CONHECIMENTO É MUTÁVEL A LUZ DE DOIS FATORES:
PRIMEIRO PELOS NOVOS CONHECIMENTOS QUE SE ADQUIRE ATRAVÉS, PRINCIPALMENTE, DA ARQUEOLOGIA, SE TRATANDO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA, ESTA CIÊNCIA É DE SUMA IMPORTÂNCIA TRAZENDO LUZ AO PASSADO. ASSIM É QUE, NO SÉCULO XX IMPORTANTES DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS ESCLARECERAM FATOS HISTÓRICOS QUE ESTAVAM OBSCUROS. ENTÃO O CONHECIMENTO DO PASSADO MUDA, OS FICA MAIS CLARO, QUANDO NOVAS DESCOBERTAS LANÇA LUZ SOBRE O CONHECIMENTO ANTERIOR.
EM SEGUNDO LUGAR O CONHECIMENTO DO PASSADO ESTA EM PROGRESSO, QUANTO A INTERPRETAÇÃO! ACONTECEU UM FATO HISTÓRICO, PONTO. O QUE ELE SIGNIFICA, O PORQUÊ ACONTECEU DAQUELE JEITO É QUE GERA AS TEORIAS, ENTÃO EM UM DADO TEMPO SE INTERPRETAVA UM FATO HISTÓRICO DE UMA MANEIRA, MAS EM OUTRO TEMPO APARECE ALGUÉM E INTERPRETA AQUELE FATO HISTÓRICO DE OUTRA MANEIRA.
A ERA DA ESCRITA
AS ORIGENS DOS POVOS, DOS COSTUMES, DAS RELIGIÕES. O QUE FASCINA NO ESTUDO DA HISTÓRIA É A BUSCA DO PASSADO. GOSTO MUITO DOS ESTUDOS DAS ORIGENS DOS POVOS MAS NO PERÍoDO PÓS-ESCRITA, ANTERIOR A ISSO COSIDERO MUITO ESPECULATIVO E NÃO ME ALINHO MUITO COM SUPOSIÇÕES FANTASIOSAS TIPO "TEORIA DA EVOLUÇÃO".
POR ISSO GOSTO DE HISTÓRIA, TEM QUE ESTA ESCRITO, ESCRITO EM UM MONUMENTO, EM UMA PEDRA, EM UM PAPIRO, EM UM PERGAMINHO, NA FORMA DE UM VASO, NAS HABITAÇÕES DOS ANTEPASSADOS
POR ISSO GOSTO DE HISTÓRIA, TEM QUE ESTA ESCRITO, ESCRITO EM UM MONUMENTO, EM UMA PEDRA, EM UM PAPIRO, EM UM PERGAMINHO, NA FORMA DE UM VASO, NAS HABITAÇÕES DOS ANTEPASSADOS
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