sábado, 28 de março de 2009

CONCEITOS SOBRE O ESTUDO DE HISTORIA:

Na Summa Theologica, São Tomás de Aquino afirmava que “sábios, no sentido pleno,
“Só são aqueles que consagram seus esforços ao estudo do princípio e fim de todas as coisas”. A sabedoria residiria, portanto, na contemplação das causas mais altas, mas também dos primeiros princípios (Fiori, 1987, 54). Tanto para Tomás de Aquino como para Santo Agostinho, o mundo só poderia ser explicado, do ponto de vista ontológico, a partir de uma visão dual: a natureza e o sobrenatural. Dualidade alicerçada na idéia de unidade, estabelecida

O PAI DO COMUNISMO, KARL MARX VIA ASSIM A HISTORIA:

Marx afirmava só conhecer “uma única ciência - a ciência da história”. O “mundo histórico não pode ser separado do mundo natural; há uma relação entre os dois domínios.

O POSITIVISTA RUDIGER VIA ASSIM A CIÊNCIA DA HISTÓRIA:

“a história é uma ciência que visa descobrir a ordem de sucessão dos fenômenos e determinar suas relações de dependência, de modo que, através dela, possamos conhecer o passado e prever o futuro” (Rudiger, 1991, 35-39).


A chamada história tradicional concebia a explicação do todo, do universal, através da determinação da verdade das partes. Para isso pressupõe que não existiria nenhuma interdependência entre o historiador e o objeto do conhecimento; que o historiador seria capaz “de ultrapassar e rejeitar todo o condicionamento social” da percepção dos documentos (Schaff, 1987, 102).

CARDOSO, NO SEU LIVRO: “METODOS DA HISTORIA DEFINIU ASSIM:

No começo do século XX, o panorama da historiografia estava impregnado por esta concepção de ciência. O trabalho do historiador, portanto, “consistiria em estabelecer – a partir de documentos - os fatos históricos, coordená-los e, finalmente, expô-los coerentemente”. Os fatos históricos eram a matéria da história e, como tal, deveriam ser tratados pelo historiador com o máximo rigor crítico (no sentido da autenticidade e credibilidade), imparcialidade e objetividade (Cardoso, 1979, 21).


Keith Jenkins definiu a HISTORIA ASSIM:

Em seu livro A História Repensada (Jenkins, 2001), história e passado estão livres e distantes um do outro. O passado engloba tudo o que ocorreu, a história engloba tudo o que foi registrado. O passado é a meta inatingível do historiador,
O passado já existiu e só volta a ocupar um “lugar” no presente através do trabalho de reconstrução feito pela história.

Jenkins explica, aproximando-se de Focault, de Veyne e de outros, que o produto da história seria apenas uma leitura do passado, ou melhor, de partes do passado. Alinhando-se com a concepção focaultiana de história


Historiador francês Marc Bloch- “A história é a ciência dos homens no tempo e no espaço”


Vejamos algumas definições para a História:
> “A História é a ciência dos atos humanos do passado e dos vários fatores
“Que neles influíram, vistos na sua sucessão temporal”.

> “Exposição verídica dos principais acontecimentos do passado da humanidade,
“Considerados em suas causas e conseqüências”.

> “A História é o conhecimento do passado humano”.

> “A ciência histórica estuda e expõe os fatos do desenvolvimento do
“Homem nas suas manifestações como ser social no tempo e no espaço”.

> “A História estuda ações dos homens, procurando explicar as relações
“Entre seus diferentes grupos”.

> “Narrativa de fatos notáveis ocorridos na vida dos povos, em particular,
“E da humanidade em geral”.

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