segunda-feira, 24 de maio de 2010

A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO

A Indústria do Holocausto
TÍTULO DO LIVRO: A INDÚSTRIA DO HOLOCAUSTO
AUTOR: NORMAN G. FINKELSTEIN
EDITORA: RECORD



SINOPSE
O livro escrito por um judeu surpreende por tratar a questão sionista como uma exploração da imagem do Holocausto Judeu na Segunda Guerra Mundial, exploração , segundo o autor feita pelos Estados Unidos e pela elite judaica que propagavam o sofrimento dos judeus na Segunda Guerra para justificar ações indenizatórias contra os governos que apoiaram o regime Nazista, bem como uma tática do governo americano de colocar o pé no Oriente Médio em um conchave com o Estado Judeu de Israel.


Para Norman G. Finkelstein, "...as atrocidades nazistas transformaram-se num mito americano que serve aos interesses da elite judaica, sendo que nesse sentido, o holocausto transformou-se em Holocausto (com h maiúsculo), ou seja, numa indústria que exibe como vítimas o grupo étnico mais bem sucedido dos Estados Unidos e apresenta como indefeso um país como Israel, uma das maiores potências militares do mundo, que oprime os não judeus em seu território e em áreas de influência".

"...o Holocausto se transforma assim, numa cobertura para Israel perpetuar a espoliação dos palestinos, enquanto os Estados Unidos podem esquecer os massacres e as injustiças que marcaram sua história."




RECOMENDAÇÕES
Livro imprestável, de tão ruim talvez não sirva nem mesmo como combustível na lareira. Quanto mais estudo as questões do Oriente Médio percebo como tem gente disposta a tudo por um lugar ao “sol” e como tem gente irracional, neste caso não podemos nem dar a desculpa que se trata de um desinformado sobre a questão judaica. O caso de Finkelstein talves seja mais de psiquiatria do que orientação política. Minha posição ideológica é suspeitissima porque sou pró-americano e ultra-sionista, mas não deixo minha paixão obscurecer minha visão como a do professor Finkelstein que preservado pelos pais do sofrimento judaico, chega as raias de negar o histórico sofrimento dos judeus não somente na Segunda Guerra Mundial, mas desde três mil e quinhentos anos atrás quando foram escravos no Egito por quatrocentos anos.
O povo judeu é maravilho porque em sua história produziu os maiores gênios da humanidade como Jesus,Albert Einstein e os maiores cretínos como Judas e Karl Marx, contudo a posição do autor chega a me causar espanto.


O AUTOR
Um professor judeu americano da Universidade de Nova York, filho de judeus egressos do Gueto de Varsóvia e sobreviventes do campo de concentração de Maidanek e Auschwitz, Norman G. Finkelstein nasceu no Broklyn, Nova York, em 1953. Autor da tese de doutorado "The Theory of Zionism", defendida no Departamento de Política da Universidade de Princeton, atualmente é professor da Universidade de Nova York, onde leciona Teoria Política.





Colaborador do London Review Books, entre suas obras estão: Image and Reality of the Israel-Palestine Conflict, The Rise and Fall of Palestine e A Nation on Trial The Goldhagen Thesis and Historical Truth, indicado como livro do ano pelo New York Times Book Review.

domingo, 23 de maio de 2010

ORIENTE MÉDIO - UMA REGIÃO DE CONFLITOS

Oriente Médio - Uma Região de Conflitos
ISBN: 85-16-00492-9
Autor: Nelson Bacic Olic

História Contemporânea. Didático. Ensino De 1º Grau.
Oriente Médio. Islamismo. Petróleo. Imperialismo.
Afeganistão X Urss. Irã X Iraque. Líbano. Palestina. Conflito árabe-israelense. Olp.
Oriente Médio - Uma Região de Conflitos
Nelson Bacic Olic







SINOPSE

Um barril de pólvora prestes a explodir. Esta é a imagem tradicionalmente associada ao Oriente Médio, uma região estrategicamente situada entre o Ocidente e o mundo oriental, berço das mais antigas civilizações e de três religiões monoteístas. A ocorrência das maiores jazidas de petróleo conhecidas na região atiçou interesses intra e extra-regionais, que desencadearam a crises de amplitude internacional. Hoje, além do petróleo, a água é fonte crescente de preocupações. Neste contexto, a falta de solução para a Questão Palestina, o crescimento do fundamentalismo islâmico e os desdobramentos gerados pelos ataques terroristas sofridos pelos EUA em 2001 colocam enormes desafios para o futuro da região. Nelson Bacic analisa as causas desses conflitos, mostrando a conjunção de fatores históricos, geográficos, religiosos, estratégicos, culturais, sociais, étnicos e econômicos como ponto de partida para a compreensão de tantos problemas que parecem longe de uma solução pacífica.

RECOMENDAÇÕES

O livro é recomendável para que deseja conhecer e opinar sobre os assuntos relativos ao Oriente Médio. Quem muitas vezes assisti o telejornal ou lê uma notícia relativa aos conflitos e guerras do Oriente Médio, sem ter um amplo conhecimento dos conflitos históricos que envolve aqueles povos, fica sem entender porque aquele povo se mata tanto. Estes conflitos são potencializados por vários fatores como as disputas religiosas entre muçulmanos, judeus e cristãos, além das questões relativa a exploração das riquezas minerais e até mesmo a questão da sobrevivência relacionada com o domínio das fontes de águas. O professor Nelson ajuda aos alunos de história para que possam com o auxilio desta Obra ampliar seus horizontes intelectuais sobre o tema.

O AUTOR

Nelson Bacic Olic, nasceu em 28/04/1947, filho de Iugoslavos, nascido em São Paulo, é formado em Geografia e Química Industrial, tendo ensinado por três décadas nas escolas do Estado de São Paulo, já publicou mais de doze livros paradidáticos.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

ANAIS DA HISTÓRIA

Anais (do latim annales, de annus, "ano") são, tradicionalmente, uma forma concisa de registro da história de um povo ou instituição, originalmente organizada ano a ano. O termo passou a designar, por derivação, qualquer publicação científica ou artística de frequência regular ou periódica, ou obra que registre memórias ou fatos pessoais. (Wikipédia)

IMAGENS FARTAS E GRÁTIS

Observando sua postagem rica em fotos, fico impressionado como a tecnologia tem nos ajudado a estudar História. Há duas décadas atrás para podermos ter acesso a farto material fotográfico de lugares históricos teríamos que dispor de bom capital para investir em uma biblioteca com livro contendo ilustrações.

Livros com fotos, mapas e ilustrações custavam mais caro do que um livro contendo apenas textos, de maneira que ter acesso as imagens dos lugares históricos do mundo era uma árdua e cara tarefa.

Fico deslumbrado em podermos hoje ter acesso a praticamente todo o planeta graças a Internet. Ainda mantenho uma biblioteca física em meu sítio em Itariri, mas hoje já possuo uma biblioteca virtual própria onde coleciono textos, imagens e vídeo e a custo zero.




Um aluno medíocre de hoje tem a obrigação de conhecer mais do que qualquer professor de outra geração, porque a Internet nos abriu a porta da informação em uma proporção que somente os ricos de outros tempos poderiam ter acesso a tanta informação, ou para quem vivesse socado dentro de uma boa biblioteca pública.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

HÁBITO DE PESQUISA

Tenho visto doutores passando apuros e ridículos em vários segmentos do saber por causa da perda do hábito de PESQUISAR. A história destas pessoas é mais ou menos assim: Quando estão se formando profissionalmente dão o máximo de si para obter um diploma de nível superior, um título de doutor ou pós-graduação e após passar em um concurso público ou alcançar uma sala com ar-condicionado em uma empresa multinacional, passam a relaxar e vão ficando para trás no mercado cada vez competitivo.

No campo da Educação ocorre a mesma coisa, alguns professores correm o risco de cairem na tentação de não fazerem pesquisa no campo de saber a qual está licenciado a lecionar e ficam atolados no mesmo método e com a mesma cartilha do início da carreira. Conclusão: Ficarão para trás e perderão o contato com a nova geração que muitas vezes tem acesso as informações novas, baseadas em pesquisas recentes e ocorre o que chamamos de conflito de gerações. Vejo isso acontecer com os médicos antigões, com os delegados de polícia e outros profissionais.

Temos que por isso na cabeça: Pesquisar, se atualizar, se reciclar é algo imprescindível para quem deseja se manter bem cotado no mercado profissional.

FONTES DE MINHAS PESQUISAS

OLÁ COLEGAS,

Em minhas postagens nos fóruns eu emito minhas opiniões sobre temas de história e muitas destas participações minhas no fórum eu publico em alguns dos meus quase duzentos blogs que possuo na internet em português, francês, inglês e espanhol.

Minhas consultas abrange centenas de sites e como gosto de temas relativo ao povos orientais, em específico do Oriente-Médio, faço várias consultas em vários sites em francês. O meu preferido é:

http://www.rfi.fr - Radio France Internacional – Quem conhece um pouco de francês deve acompanhar este site. Eu todos os dias no meu serviço pelo menos uma hora fico escutando a RFI, além de ter informações da França, há um jornal sobre as principais notícias da África e outro do Mundo. Além do mais o Jornal en français facile, você escuta a notícia por locutores que falam um francês inteligível para quem é estrangeiro e lê o texto da redação. No Brasil os meios de comunicações só enfatizam notícias daqui, dos Estados Unidos e Europa. O RFI parece outro mundo porque dá destaque a África e Oriente-Médio.

http://lecercle.histoire.presse.fr – O slogan deste site é “A Revista preferida pelos apaixonados por história”. Deste site extraio muitas informações que servem para alimentar meus blogs na internet. Este site está ligado a Revista “L'Histoire” que por sua vez é um periódico dedicado ao tema. O povo francês merece a fama de serem intelectuais, razão porque como as migalhas que caem da mesa deles...

http://www.brasilescola.com – Em minhas pesquisas sobre a história do Brasil, não posso deixar de citar a importância do site brasilescola, além de ter uma boa diagramação que facilita a pesquisa, este site dá uma visão panorâmica espetacular sobre o Brasil histórico. Devemos ter orgulho do Brasil porque está se formando um povo com elementos capacitados como os integrantes do Brasil escola.


http://www.portalsaofrancisco.com.br – Estaria cometendo um sacrilégio contra a cultura brasileira se deixasse fora desta lista o Portal do Colégio São Francisco. Quem de nós pelo menos uma vez não acessou este portal? Este site é uma versão brasileira do Wikipédia. É um portal sério e contem informações seguras. Todo estudante já deve ter feito pesquisa neste site principalmente quando o tema é história do Brasil.

sexta-feira, 19 de março de 2010

HISTÓRIA LOCAL

Quero fazer uma consideração particular sobre a produção histórica voltada para a história local e regional:

HISTÓRIA LOCAL

Sinto-me plenamente realizado na minha profissão de escrivão de policia, porque sou um historiógrafo oficial do Estado de São Paulo, cuja competência é registrar histórias do cotidiano de desavenças entre marido e mulher, vizinhos, violência urbana, e descrever os acidentes de trânsitos com vítimas. O mais fascinante é que não faço o mero papel de plantonista que põe no histórico do Boletim de Ocorrência o que aconteceu segundo o condutor da ocorrência, que em geral é a vítima ou o policial militar que apresenta a ocorrência na delegacia.

Eu trabalho também há oito anos com inquérito policial e isso me deixa mais empolgado do que o trabalho de plantão. Por quê?
- No plantão você registra os fatos no calor das emoções e ouvindo parcialmente o relato do que aconteceu. No inquérito policial, o escrivão trabalha com tempo ilimitado para concluir o inquérito, enquanto houve diligência a serem cumpridas. Assim, teremos condições de verificar se os fatos aconteceram da forma que nos foi contado no BO.

Trouxe esta minha experiência profissional para o debate no fórum para que os colegas não vejam a si mesmos como meros leitores de história, mas que procure questionar se os fatos foram assim mesmos como nos passaram. Mas estou falando em questionar e não CONTESTAR. Não havendo elementos contrários a um fato histórico não podemos contestá-lo levianamente, pois se presume de boa-fé tudo o que se fala e escreve.





Mas falando de HISTÓRIA LOCAL, vocês já perceberam que o povo não gosta de telejornais com ênfase em economia, política e internacional??? O povo gosta de história local, violência urbana, falta de saneamento básico, coisas pitorescas, porém, mais próximo da realidade que vive. Não critico o povo de tudo, afinal que interesse tem para o pobre as cotações das moedas estrangeiras e os investimentos nas bolsas de valores se ele tem dificuldades de comprar pão e não tem REAL no bolso???

Esta breve reflexão que trago à tona é para simplesmente dizer que o professor de história na minha concepção deve falar de um mundo distante, de um tempo antigo, mas sem perder o foco na realidade dos alunos, caso contrário eles não terão interesse no que estamos ministrando em sala de aula.