Quem deseja ser professor de história deve ter entre outras qualificações, conhecimentos gerais de história, ou seja, o conhecimento específico da matéria que pretende lecionar. Os candidatos a professor de história podem ingressarem na carreira por meio de concurso público para que possa lecionar em escolas da rede municipal, estadual ou federal, além de poder ensinar na rede particular de ensino. Abaixo temos um exemplo do edital para preenchimento de cargo de professor substituto da prefeitura de São Vicente.
PROFESSOR SUBSTITUTO DE EDUCAÇAO BÁSICA II - HISTÓRIA
As diferentes concepções do ensino de História nas propostas curriculares;
O lugar da produção do conhecimento histórico;
Metodologia do ensino de História:
• Novas abordagens;
• Novos objetos;
• Novos problemas.
A formação das sociedades capitalistas no mundo ocidental:
• O contexto europeu na época moderna.
A transição do feudalismo para o capitalismo;
A incorporação da América e do Brasil nos quadros do Antigo Sistema Colonial;
A consolidação do capitalismo:
• As revoluções burguesas no século XVIII e a crise do Sistema Colonial.
Relações de trabalho participação e cidadania:
• As lutas sociais no contexto da Revolução Industrial;
A formação dos Estados Nacionais Americanos.
Os Estados Unidos da América Latina no século XIX.
As crises do mundo capitalista no século XX:
• Dos regimes totalitários à consolidação de democracia americana.
A República contemporânea:
• Do populismo ao militarismo, a Nova República.
A desintegração do Leste Europeu e a nova ordem mundial.
O ensino de história no Ensino Fundamental:
• Métodos e práticas de ensino de história;
• Aprendizagem e conhecimento histórico.
BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA HISTÓRIA
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental: História.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações étnicoraciais
e para o ensino de História e cultura Afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/SEF, 2004.
BITTENCOURT, (Org.) O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1997.
HOBSBAWN, N. Era dos extremos, o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
NOVAES, A. (Org.). Tempo e história. São Paul: Companhia das Letras, 1992.
SANTOS, M. Técnica, espaço e tempo: Globalização e eio técnico – científico informacional. Rio de
Janeiro: Hucitec, 1994.
V - DA PROVA OBJETIVA
5. A Prova Objetiva para os cargos ofertados neste certame, a saber: Professor Substituto de Educação Básica
I e Professor Substituto de Educação Básica II e suas habilitações terão a seguinte composição:
Área de Conhecimento
Número de Testes
Pontuação
Língua Portuguesa
08 1 8,00
História e Características Gerais do
Município de São Vicente
(em atendimento à Lei Municipal
1.229-A/03).
12
12,00
Legislação sobre Educação
20
40,00
Conhecimentos Específicos
20 2 40,00
5.1. Por força da Lei Municipal 1.229-A de 10 de janeiro de 2003, vinte por cento das questões da prova
objetiva deverão ser relacionadas à História e características gerais da cidade de São Vicente.
5.2. A Prova objetiva terá 60 (sessenta) testes de múltipla escolha com 5 (cinco) alternativas cada (a, b, c, d, e)
com pontuação total de 100 (cem) pontos.
5.3. Todas as provas terão duração de 3 (três) horas e 30 (trinta) minutos incluindo o tempo para
preenchimento da folha de resposta.
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FIZ ESTE CONCURSO E PASSE EM 14 LUGAR, FICANDO COM UMA DAS VAGAS ENTRE AS 15 OFERECIDAS.
VEJA http://www.zambini.org.br/concursos.htm
LISTA DOS APROVADOS PARA PROFESSOR DE HISTÓRIA
INSCRIÇÃO 539939
Une étude globale impliquant toute recherche scientifique visant à trouver de méthode fiable pour en savoir les histoires du passé et toujours avec un point de vue de théologique. (par historien Valdemir Mota de Menezes)
domingo, 20 de dezembro de 2009
ICONOGRAFIA
Iconografia é a parte da História que estuda as gravuras, desde as mais primitivas até as mais elaboradas, desde as pinturas parietal nas cavernas até as gravuras em computação gráfica. As pinturas em quadros, os relevos, as estátuas e bustos também são objetos deste estudo. Das gravuras podemos absorver bastante conhecimento de um determinado povo ou cultura. Na criminologia, o estudo de fotos e vídeos ajudam a desvendar crimes. As imagens e gravuras falam e falam muito sobre o que aconteceu e de quem fez o registro iconográfico.
Ana Paula Rebelo Correia é licenciada e doutorada em História da Arte pela Université Catholique de Louvain (Bélgica), onde fez igualmente a Agregação em Metodologia das artes plásticas.
Investigadora independente, colabora com a Direcção-Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais, sendo responsável pelo inventário temático Azulejo. É professora de História da Arte e de Iconografia na Escola Superior de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito Santo onde coordena igualmente a licenciatura em Artes Decorativas. Tem desenvolvido vária investigação na área das fontes de inspiração e iconografia de temática mitológica na azulejaria, tema que defendeu na tese de doutoramento intitulada Histoires en azulejos: Mirroir et mémoire de la gravure européenne. Azulejos baroques à thème mythologique dans l’architecture civile de Lisbonne. Iconographie et sources d’inspiration.
--------------------------------------
MEU COMENTÁRIO:
Não concordo com a interpretação da Unimes de que razões comerciais estavam em jogo, de fato os que estavam contra a idolatria, não queriam o monopólio do comercio das imagens, mas o fim do uso de imagens no culto cristão. Seria um contra-senso combaterem o culto as imagens e depois monopolizarem a venda das imagens.
"A iconoclastia era um movimento que propunha a destruição das imagens, pois
acusava a devoção aos santos de idólatria, com base numa interpretação
do Antigo Testamento. Em Bizâncio, as imagens santos recebiam uma
devoção que era vista como deturpação, pois os devotos estariam mais
preocupados com a representação em si do que com a pessoa representada.
Na verdade, novamente, por trás de uma disputa religiosa também
havia outros interesses: uma luta entre o Império e os monges. Bizâncio
queria dominar os monges e seu poder econômico, pois eles eram donos
das imagens e dos locais de devoção o que rendia grandes afluxos de doações.
Todavia, o Império capitulou, pois a força dos monges e da devoção
popular foi mais forte."
(Fonte: Licenciatura em Historia da Unimes)
Ana Paula Rebelo Correia é licenciada e doutorada em História da Arte pela Université Catholique de Louvain (Bélgica), onde fez igualmente a Agregação em Metodologia das artes plásticas.
Investigadora independente, colabora com a Direcção-Geral de Edifícios e Monumentos Nacionais, sendo responsável pelo inventário temático Azulejo. É professora de História da Arte e de Iconografia na Escola Superior de Artes Decorativas da Fundação Ricardo Espírito Santo onde coordena igualmente a licenciatura em Artes Decorativas. Tem desenvolvido vária investigação na área das fontes de inspiração e iconografia de temática mitológica na azulejaria, tema que defendeu na tese de doutoramento intitulada Histoires en azulejos: Mirroir et mémoire de la gravure européenne. Azulejos baroques à thème mythologique dans l’architecture civile de Lisbonne. Iconographie et sources d’inspiration.
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MEU COMENTÁRIO:
Não concordo com a interpretação da Unimes de que razões comerciais estavam em jogo, de fato os que estavam contra a idolatria, não queriam o monopólio do comercio das imagens, mas o fim do uso de imagens no culto cristão. Seria um contra-senso combaterem o culto as imagens e depois monopolizarem a venda das imagens.
"A iconoclastia era um movimento que propunha a destruição das imagens, pois
acusava a devoção aos santos de idólatria, com base numa interpretação
do Antigo Testamento. Em Bizâncio, as imagens santos recebiam uma
devoção que era vista como deturpação, pois os devotos estariam mais
preocupados com a representação em si do que com a pessoa representada.
Na verdade, novamente, por trás de uma disputa religiosa também
havia outros interesses: uma luta entre o Império e os monges. Bizâncio
queria dominar os monges e seu poder econômico, pois eles eram donos
das imagens e dos locais de devoção o que rendia grandes afluxos de doações.
Todavia, o Império capitulou, pois a força dos monges e da devoção
popular foi mais forte."
(Fonte: Licenciatura em Historia da Unimes)
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
HISTORIOGRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Este português chamado Amaro de Roboredo, no século XVII foi o mais importante gramático, pois entre os anos de 1615 e 1625 publicou algumas obras valiosas para a historiografia lingüística portuguesa e latim. Amaro nasceu em Algoso, Portugal.
Suas principais Obras foram:
- Verdadeira grammatica latina para se bem saber em breve tempo, scritta na lingua Portuguesa com exemplos na Latina, 1615 (Lisboa: Pedro Craesbeeck)
- Regras da Orthographia Portu¬gueza (Lisboa: António Álvares)
- Methodo Grammatical para Todas as Linguas (1616,Lisboa: Pedro Craesbeek)
- O dicionário Raizes da Lingua Latina mostradas em hum trattado e diccionario (1621,Lisboa: Pedro Craesbeek).
- Porta de línguas(1623) ou modo muito accommodado para as entender
- Grammatica Latina de Amaro de Roboredo. Mais breve, e facil que as publicadas até agora na qual prece¬dem os exemplos aas regras (1625,Lisboa: Antonio Alvarez).
CRITICA A VERDADEIRA GRAMÁTICA LATINA
Os opositores ao sistema pedagógico de ensino de Latim feito por Roboredo tinham 8 objeções, que transcrevemos na íntegra conforme o português falado na época:
i. “Se este modo de grammaticar fora bom ja pelos antigos stevera ensi¬nado” (Ibidem: ff. 56 v.-57 r.);
ii. “Quando este methodo fora de proveito os que teem carrego publico de ensinar, o pratticarão (Ibidem: ff. 57 r.-57 v.);
iii. “Nas Conjugações faltão modos, & algüs tempos” (Ibidem: ff. 57 v.-58 v.);XXV
iv. “E[sta Arte h]e falta de rudimentos & diminuta no genero” (Ibidem:ff. 58 v.-59 r. );
v. “He demi[n]uta nas partes da oração, porque todos ensinaõ oito” (Ibidem: ff. 59 r.-62 r.);
vi. “He falso [reger todo o] verbo, que não for passivo, accusativo, & n[ão regerem] os [ver]bos neutros dativo, & outros ou[tro caso] (Ibidem:ff. 62 v.-64 r.);
vii. “E[sta] Grammatica da regencia por diante he mui larga, [para] a bre¬vidade que promete, & assi não fica mais curta que muitas que hoje se ensinaõ” (Ibidem: ff. 64 r.-64 v.);
viii. “Devia esta grammatica ser scritta na lingua latina assi para ornamento della como para os principiantes se acostumarem aa pronunciação das palauras latinas, & saberem suas significações” (Ibidem: ff. 64 v.-67 r.).
Gonçalo Fernandes, Rogelio Ponce de Leon e Carlos Assunção fazem a seguinte declaração sobre a importância da Gramática latina de Amaro:
A Verdadeira grammatica latina, para se bem saber em breve tempo, scritta na lingua Portuguesa com exemplos na Latina (Lisboa 1615) de Amaro de Roboredo é um marco na historiografia linguística portu¬guesa, pela ruptura epistemológica que o seu autor procurou aplicar ao ensino da língua latina em Portugal: é a segunda gramática latina escrita em Português; Amaro de Roboredo pretendeu um equilíbrio entre a ratio e o usus, de modo a satisfazer quer as necessidades de aprendizagem dos alunos quer de ensino dos professores, especifi¬cando o que devia ser trabalhado pela memória daqueles e o que devia ser exposto nas aulas por estes; organizou o curso em dois níveis ou fases, o inicial e o de consolidação, particularizando a aprendizagem de um sequencialmente e de outro em espiral ou “circulo”; e sistemati¬zou aquilo que hoje são classificados pela linguística como morfemas casuais e modotemporais, de modo a visualmente os alunos estabelecerem as conexões respectivas.
Suas principais Obras foram:
- Verdadeira grammatica latina para se bem saber em breve tempo, scritta na lingua Portuguesa com exemplos na Latina, 1615 (Lisboa: Pedro Craesbeeck)
- Regras da Orthographia Portu¬gueza (Lisboa: António Álvares)
- Methodo Grammatical para Todas as Linguas (1616,Lisboa: Pedro Craesbeek)
- O dicionário Raizes da Lingua Latina mostradas em hum trattado e diccionario (1621,Lisboa: Pedro Craesbeek).
- Porta de línguas(1623) ou modo muito accommodado para as entender
- Grammatica Latina de Amaro de Roboredo. Mais breve, e facil que as publicadas até agora na qual prece¬dem os exemplos aas regras (1625,Lisboa: Antonio Alvarez).
CRITICA A VERDADEIRA GRAMÁTICA LATINA
Os opositores ao sistema pedagógico de ensino de Latim feito por Roboredo tinham 8 objeções, que transcrevemos na íntegra conforme o português falado na época:
i. “Se este modo de grammaticar fora bom ja pelos antigos stevera ensi¬nado” (Ibidem: ff. 56 v.-57 r.);
ii. “Quando este methodo fora de proveito os que teem carrego publico de ensinar, o pratticarão (Ibidem: ff. 57 r.-57 v.);
iii. “Nas Conjugações faltão modos, & algüs tempos” (Ibidem: ff. 57 v.-58 v.);XXV
iv. “E[sta Arte h]e falta de rudimentos & diminuta no genero” (Ibidem:ff. 58 v.-59 r. );
v. “He demi[n]uta nas partes da oração, porque todos ensinaõ oito” (Ibidem: ff. 59 r.-62 r.);
vi. “He falso [reger todo o] verbo, que não for passivo, accusativo, & n[ão regerem] os [ver]bos neutros dativo, & outros ou[tro caso] (Ibidem:ff. 62 v.-64 r.);
vii. “E[sta] Grammatica da regencia por diante he mui larga, [para] a bre¬vidade que promete, & assi não fica mais curta que muitas que hoje se ensinaõ” (Ibidem: ff. 64 r.-64 v.);
viii. “Devia esta grammatica ser scritta na lingua latina assi para ornamento della como para os principiantes se acostumarem aa pronunciação das palauras latinas, & saberem suas significações” (Ibidem: ff. 64 v.-67 r.).
Gonçalo Fernandes, Rogelio Ponce de Leon e Carlos Assunção fazem a seguinte declaração sobre a importância da Gramática latina de Amaro:
A Verdadeira grammatica latina, para se bem saber em breve tempo, scritta na lingua Portuguesa com exemplos na Latina (Lisboa 1615) de Amaro de Roboredo é um marco na historiografia linguística portu¬guesa, pela ruptura epistemológica que o seu autor procurou aplicar ao ensino da língua latina em Portugal: é a segunda gramática latina escrita em Português; Amaro de Roboredo pretendeu um equilíbrio entre a ratio e o usus, de modo a satisfazer quer as necessidades de aprendizagem dos alunos quer de ensino dos professores, especifi¬cando o que devia ser trabalhado pela memória daqueles e o que devia ser exposto nas aulas por estes; organizou o curso em dois níveis ou fases, o inicial e o de consolidação, particularizando a aprendizagem de um sequencialmente e de outro em espiral ou “circulo”; e sistemati¬zou aquilo que hoje são classificados pela linguística como morfemas casuais e modotemporais, de modo a visualmente os alunos estabelecerem as conexões respectivas.
HEURÍSTICA
Heurística é a parte historiografia que estuda os documentos e sua classificação quanto ao valor e importância quanto ao acervo da humanidade. LE GOFF, Jacques Le Goff no seu tgrabalho “Documento/ Monumento”. In: Enciclopédia Einaudi. Lisboa: Imprensa
Nacional – Casa da Moeda, 1997, volume 1, p. 103–104 diz que:
“O documento não é inócuo. É antes de mais nada o
resultado de uma montagem, consciente ou inconsciente,
da história, da época da sociedade que o produziu,
mas também das épocas sucessivas durante
as quais continuou a viver [...].O documento é monumento.
[...] porque em primeiro lugar o documento é
[...] uma montagem [é] preciso começar por [...] desestruturar
essa construção e analisar as condições
de produção dos documentos-monumentos.”
Este documento-monumento citado pelo Goff pode ser escrito, oral, iconográfico e material cultural. Assim temos nos livros, cartas, testamentos, inscrições em monumentos um documento escrito. As tradições orais que chegaram até nós são documentos com valor legal e muito usado nos processos judiciais como o procedimento de arrolar testemunhas que contam ao juiz o que viu e o que sabe. As pinturas, as construções, os túmulos, as estátuas são documentos iconográficos. Quanto ao material cultural são os objetos, ferramentas e peças produzidas por uma certa comunidade, que são documentos culturais que nos informam sobre as crenças, desenvolvimento tecnológicos, hábitos e varias outras características de um povo.
Na Wilkipédia´heurística é definida assim:
"A heurística (do greco ευρίσκω, heurísko, literalmente "descubro" ou "acho") é uma parte da epistemologia e do método científico.
A etimologia da palavra heurística é a mesma que a palavra eureka, cuja exclamação se atribui a Arquimedes no conhecido episódio da descoberta de como medir o volume de um objeto irregular utilizando água.
A palavra heurística aparece em mais de uma categoria gramatical. Quando usada como substantivo, identifica a arte ou a ciência do descobrimento, uma disciplina suscetível de ser investigada formalmente. Quando aparece como adjetivo, refere-se a coisas mais concretas, como estratégias heurísticas, regras heurísticas ou silogismos e conclusões heurísticas. Naturalmente que estes usos estão intimamente relacionados já que a heurística usualmente propõe estratégias heurísticas, que guiam o descobrimento."
Nacional – Casa da Moeda, 1997, volume 1, p. 103–104 diz que:
“O documento não é inócuo. É antes de mais nada o
resultado de uma montagem, consciente ou inconsciente,
da história, da época da sociedade que o produziu,
mas também das épocas sucessivas durante
as quais continuou a viver [...].O documento é monumento.
[...] porque em primeiro lugar o documento é
[...] uma montagem [é] preciso começar por [...] desestruturar
essa construção e analisar as condições
de produção dos documentos-monumentos.”
Este documento-monumento citado pelo Goff pode ser escrito, oral, iconográfico e material cultural. Assim temos nos livros, cartas, testamentos, inscrições em monumentos um documento escrito. As tradições orais que chegaram até nós são documentos com valor legal e muito usado nos processos judiciais como o procedimento de arrolar testemunhas que contam ao juiz o que viu e o que sabe. As pinturas, as construções, os túmulos, as estátuas são documentos iconográficos. Quanto ao material cultural são os objetos, ferramentas e peças produzidas por uma certa comunidade, que são documentos culturais que nos informam sobre as crenças, desenvolvimento tecnológicos, hábitos e varias outras características de um povo.
Na Wilkipédia´heurística é definida assim:
"A heurística (do greco ευρίσκω, heurísko, literalmente "descubro" ou "acho") é uma parte da epistemologia e do método científico.
A etimologia da palavra heurística é a mesma que a palavra eureka, cuja exclamação se atribui a Arquimedes no conhecido episódio da descoberta de como medir o volume de um objeto irregular utilizando água.
A palavra heurística aparece em mais de uma categoria gramatical. Quando usada como substantivo, identifica a arte ou a ciência do descobrimento, uma disciplina suscetível de ser investigada formalmente. Quando aparece como adjetivo, refere-se a coisas mais concretas, como estratégias heurísticas, regras heurísticas ou silogismos e conclusões heurísticas. Naturalmente que estes usos estão intimamente relacionados já que a heurística usualmente propõe estratégias heurísticas, que guiam o descobrimento."
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