O estudo da História passou a ter um interesse cada vez mais crescente com o advento do Iluminismo, movimento social do século XVII que tinha como filosofia a crença no conhecimento científico como única maneira de chegar a verdade absoluta.
Um dos maiores expoentes do iluminismo, Immanuel Kant definiu assim o iluminismo:
“O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem. É-se culpado da própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento mas da falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua própria razão! - esse é o lema do Iluminismo".”
Immanuel Kant.
O iluminismo teve um papel importante na história, criando história, pois surgiu em um momento em que o próprio cristianismo contestou a supremacia do papa, e Martinho Lutero também pregou um ideal iluminista, ao defender a tese que todo o cristão tem o direito de ler a Bíblia e interpretá-la sem a tutela do Clero e do Papa. Portanto, a Reforma Protestante do sécxulo XVI serviu de base e alicerce para o iluminismo.
O ILUMINISMO surgiu no fim do século XVII e início do século XVIII e por causa deste movimento intelectual do século XVIII este ficou conhecido como o “SÉCULO DAS LUZES”, e este período teve fim com as Guerras Napoleônicas em 1815.
O Iluminismo
No século XVIII, com o surgimento do pensamento iluminista, ganha corpo
uma concepção da história que instaura a supremacia da razão, propaga
a crença na ciência como única forma de conhecimento e conduz a verdades
objetivas e absolutas, a partir da idéia de progresso.
Na verdade o Iluminismo é uma crença exagerada de que através da razão o homem pode alcançar a paz, a felcidade, o progresso e o conhecimento de tudo. Mas sem Deus, o homem não é nada. Sem Deus o homem alcança a lua, mas não alçança a paz interior. Sem Deus o homem investiga o átomo e o disseca, mas não consegue razão para viver e suicida-se. Sem Deus, o homem consegue se comunicar com todos por meio de tecnologias da informação como o celular, e a internet, mas é incapaz se sentir prazer em conversar com o Pai celestial!!!
A ciência é uma mera ajuda para a vida e graças a ciência e ao conhecimento, eu consigo na minha insignificancia diante do universo, dimensionar a sabedoria e grandeza de Deus, que tudo criou e ordenou. A verdadeira iluminação esta em conhecer Deus.
Une étude globale impliquant toute recherche scientifique visant à trouver de méthode fiable pour en savoir les histoires du passé et toujours avec un point de vue de théologique. (par historien Valdemir Mota de Menezes)
sábado, 23 de maio de 2009
HERÓDOTO, O "PAI DA HISTÓRIA"
Considerado o “o pai da História”, Heródoto viveu entre (485?–420 a.C.) em Halicarnasso (hoje Bodrum, na Turquia), era grego e escreveu a famosa obras “HISTÓRIAS” onde narra a história das conquistas dos Persas. Heródoto é considerado o percurssor do estudo da história do ponto de vista científico, onde procurou perpetua as grandes façanhas do passado através da escrita.
busto de Heródoto
Heródoto só quer falar daquilo que viu ou daquilo que
ouviu falar” (GAGNEBIN, 1992, p. 10) e redigiu a sua
história “para impedir que o que os homens fizeram
no tempo se apaguem da memória e que as grandes e
maravilhosas façanhas realizadas, tanto pelos gregos
como pelos bárbaros, percam renome.” (HERÓDOTO
apud SELIGMANN-SILVA, 2003, p. 72).
A obra “HISTÓRIAS” esta divida em 9 livros, sendo que os livro 1 ao 5 descrevem o passado e o período de guerra dos gregos e persas. Os livros 6 ao 9 dedicam-se a relatar a história dos Medo-Persas, pois em dado momento da história e o reino Persa possuía dois braços: os Medos e os Persas.
Na estátua vista por Nabucodonosor e interpretada pelo profeta Daniel, o primeiro império da época dos gentios é a Babilônia que representava pela cabeça da estátua e após a ascensão do segundo império que é os Medos e Persas, Daniel interpretou que o tórax com os braços, são os Medo-Persas.
Heródoto tinha um método peculiar de contar as histórias que hoje é objeto de estudo da Historiografia, considerado um homem de talento na arte de narrar, ele escrevia em seus livros sobre os costumes, mitos e histórias dos povos que conhecia, chegou mesmo a transcrever discursos e diálogos de personagens importantes.
busto de Heródoto
Heródoto só quer falar daquilo que viu ou daquilo que
ouviu falar” (GAGNEBIN, 1992, p. 10) e redigiu a sua
história “para impedir que o que os homens fizeram
no tempo se apaguem da memória e que as grandes e
maravilhosas façanhas realizadas, tanto pelos gregos
como pelos bárbaros, percam renome.” (HERÓDOTO
apud SELIGMANN-SILVA, 2003, p. 72).
A obra “HISTÓRIAS” esta divida em 9 livros, sendo que os livro 1 ao 5 descrevem o passado e o período de guerra dos gregos e persas. Os livros 6 ao 9 dedicam-se a relatar a história dos Medo-Persas, pois em dado momento da história e o reino Persa possuía dois braços: os Medos e os Persas.
Na estátua vista por Nabucodonosor e interpretada pelo profeta Daniel, o primeiro império da época dos gentios é a Babilônia que representava pela cabeça da estátua e após a ascensão do segundo império que é os Medos e Persas, Daniel interpretou que o tórax com os braços, são os Medo-Persas.
Heródoto tinha um método peculiar de contar as histórias que hoje é objeto de estudo da Historiografia, considerado um homem de talento na arte de narrar, ele escrevia em seus livros sobre os costumes, mitos e histórias dos povos que conhecia, chegou mesmo a transcrever discursos e diálogos de personagens importantes.
A TRADIÇÃO ORAL
Segundo Márcia Mansor D’Alessio, da PUC-SP com o iluminismo surgindo no fim do século XVII o racionalismo toma conta dos meios eruditos e a tradição oral cai em descrédito, pois o novo modelo de ciência investigativa exigia que as fontes fossem mais confiáveis do que a tradição oral, pois esta é baseada na memória e a memória não é confiável, porém no fim do século XX surgiam escolas que defendiam o estudo das tradições orais com mais consideração e que tais testemunho podiam ser analisados cientificamente.
rituais e cerimônias africanas foram passadas de geração a geração pela tradição oral
A historiadora Marieta de Moraes Ferreira, da UFRJ analisou que o estudo dos fatos históricos agora são tratados com uma metodologia mais profissional e não mais amadora, admitindo-se a tradição oral como uma fonte de informação do passado, guardada as devidas proporções e contextualizada com outras fontes de conhecimento histórico.
Analisando uma entrevista de qualquer pessoa, mesmo especialista na área em que discursa, podemos perceber incorreções, que devemos descontar alguns elementos como: esquecimento, distorções e omissões. Razão porque toda tradição oral deve ser analisada e comparada com outras fontes para interpretá-la corretamente
A memória é indispensável no estudo da história, porque não haveria escrita se não houvesse primeiro a memória, pois primeiro acontece o fato, para depois se registrar aquele acontecimento. Este lapso de tempo pode demorar de alguns minutos a séculos.
Devemos levar em conta que no mundo moderno não fazemos esforço nenhum para memorizar as palavras e acontecimentos, porque temos programas de computadores, memórias na “CPU” e no “pen driver” que pode fazer isto por nós, já em tempos antigos as pessoas tinha mais preocupação e atenção em memorizar as histórias e transmiti-las aos seus contemporâneos e aos seus descendentes com a mesma fidelidade que ouviram dos seus antepassados.
em volta de um tabuleiros, africanos se reunem para contar histórias, um entretenimento onde cada um conta experiências.
rituais e cerimônias africanas foram passadas de geração a geração pela tradição oral
A historiadora Marieta de Moraes Ferreira, da UFRJ analisou que o estudo dos fatos históricos agora são tratados com uma metodologia mais profissional e não mais amadora, admitindo-se a tradição oral como uma fonte de informação do passado, guardada as devidas proporções e contextualizada com outras fontes de conhecimento histórico.
Analisando uma entrevista de qualquer pessoa, mesmo especialista na área em que discursa, podemos perceber incorreções, que devemos descontar alguns elementos como: esquecimento, distorções e omissões. Razão porque toda tradição oral deve ser analisada e comparada com outras fontes para interpretá-la corretamente
A memória é indispensável no estudo da história, porque não haveria escrita se não houvesse primeiro a memória, pois primeiro acontece o fato, para depois se registrar aquele acontecimento. Este lapso de tempo pode demorar de alguns minutos a séculos.
Devemos levar em conta que no mundo moderno não fazemos esforço nenhum para memorizar as palavras e acontecimentos, porque temos programas de computadores, memórias na “CPU” e no “pen driver” que pode fazer isto por nós, já em tempos antigos as pessoas tinha mais preocupação e atenção em memorizar as histórias e transmiti-las aos seus contemporâneos e aos seus descendentes com a mesma fidelidade que ouviram dos seus antepassados.
em volta de um tabuleiros, africanos se reunem para contar histórias, um entretenimento onde cada um conta experiências.
Assinar:
Postagens (Atom)