DA IMPARCIALIDADE DO HISTORIADOR
CREIO QUE O HISTORIADOR DEVE PESQUISAR COM O CORAÇÃO E A MENTE ABERTA PARA NÃO SOMENTE RECEBER MAS BUSCAR A VERDADE DO PASSADO. MUITAS VEZES ESTAMOS BITOLADOS ACEITANDO UMA TEORIA E FAZEMOS UM BLOQUEIO MENTAL, UMA DEFESA PSICOLOGICA CONTRA AQUELA NOVA TENDENCIA DE INTERPRETAR A HISTORIA.
ACREDITO EM VERDADES ABSOLUTAS, MAS ISSO NAO SIGNIFICA QUE EU OU FULANO JÁ TENHA ALCANÇADO ESTA VERDADE. POR ISSO ACREDITO QUE O PESQUISADOR DE HISTORIA TEM QUE SER IMPARCIAL, MAS RECONHEÇO SER MUITO DIFICL MANTER A IMPARCIALIDADE.
NINGUEM ASSISTE UM JOGO DE FUTEBOL DE DOIS TIMES DA ÁSIA QUE NÃO SINTA UMA INCLINAÇÃO POR ESTE OU POR AQUELE TIME. QUANDO LEMOS A NOTICIA DE UMA GUERRA, LOGO QUEREMOS FAZER UMA AVALIAÇÃO RÁPIDA PARA SIMPATIZAR COM A CAUSA DESTA OU DAQUELA NAÇÃO. OUTROS TOMAM PARTIDO DA NEUTRALIDADE INCONDICIONAL POR MERA CONVENIENCIA, POIS É MAIS FÁCIL SE ABSTER DO QUE DECIDIR. DECISÃO EXIGE REFLEXÃO.
O INQUÉRITO DA HISTÓRIA
historiador Walter Rela em seu escritório em Montevideu
A MINHA PROFISSÃO DE ESCRIVÃO DE POLICIA É SUMAMENTE INVESTIGATIVA DE HISTORIAS QUE AS PESSOAS CONTAM NA DELEGACIA EM UMA PEÇA CHAMADA BOLETIM DE OCORRENCIA. NA FASE DE INQUÉRITO POLICIAL PASSAMOS A TOMAR O DEPOIMENTO DA VITIMA PARA OBTER ALGUM DADO QUE PORVENTURA TENHA ESCAPADO, OU ATE MESMO PARA VÊ SE A PESSOA QUE SE DIZ VITIMA SE RETRA DE ALGUMA COISA QUE FALOU POR OCASIAO DA LAVRATURA DO BO.
EM UM SEGUNDO MOMENTO, OUVIMOS A OUTRA PARTE, AQUI JA PERCEBEMOS QUE A "HISTÓRIA NÃO ERA BEM ASSIM", DEPOIS PROCURAMOS OUVIR TESTEMUNHAS DO CASO, O POLICIA MILITAR QUE APRESENTOU A OCORRENCIA, POIS ESTE GERALMENTE É IMPARCIAL E TEM UMA VISÃO MAIS CRÍTICA DO ACONTECIDO.
DEPOIS TEMOS AS PROVAS MATERIAS, OU SEJA, O QUE DIZ OS OBJETOS ? HOUVE AGRESSÕES ? LESÕES ? DANOS ? QUAIS OBJETOS OU ARMAS FORAM UTILIZADAS NO CRIME ?
MODERNAMENTE A POLICIA PASSOU A UTILIZAR UM NOVO RECURSO PARA RECONSTITUIR O PASSADO NA CENA DO CRIME, CHAMA-SE "RECONSTITUIÇÃO DA CENA DO CRIME" OU " RECOGNIÇÃO VISUOGRAFICA DO LOCAL DE CRIME"
O QUE A POLICIA FAZ NO ÂMBITO CRIMINAL, O HISTORIADOR DEVE FAZER NO CAMPO DA HISTÓRIA, ISTO É, TRAZER A VERDADE DO PASSADO.
VOLTANDO AO QUESTIONAMENTO EM TELA, DIGO QUE O COMPROMISSO DO HISTORIADOR DIANTE DO DINAMISMO DA HISTÓRIA É JUNTAR DOCUMENTOS, SOBRE O QUE DISSE OS ENVOLVIDOS NA HISTORIA, O QUE DISSERAM NAQUELA ÉPOCA SOBRE OS PERSONAGENS HISTÓRICOS, O QUE RESTOU DE PROVAS MATERIAIS ( ARQUELOGICAS) SOBRE O QUE ACONTECEU NO PASSADO.
ASSIM COMO NO INQUÉRITO POLICIAL, A ULTIMA PARTE DO TRABALHO DO HISTORIADOR É DETERMINANTE.... COMO A POLICIA E O HISTORIADOR INTERPRETA O CONJUNTO PROBATÓRIO ?????
A HISTÓRIA NÃO É MATÉRIA PACÍFICA ASSIM COMO A JUSTIÇA CRIMINAL, ALGUNS CASOS HISTÓRICOS NÃO SERÃO POLÉMICOS, OUTROS, NUNCA TERÃO UM ENTENDIMENTO HOMOGÊNEO.... MAS O HISTORIADOR TEM QUE TOMAR UMA POSIÇÃO, CASO CONTRÁRIO, SUA OBRA SERÁ UM PUNHADO DE INFORMAÇÕES SEM SENTIDO. ISSO NÃO IMPEDE DO HISTÓRIADOR ADMITIR, MUITAS VEZES, MAIS DE UMA POSSIBILIDADE SOBRE O QUE TERIA DE FATO OCORRIDO NO PASSADO.
Une étude globale impliquant toute recherche scientifique visant à trouver de méthode fiable pour en savoir les histoires du passé et toujours avec un point de vue de théologique. (par historien Valdemir Mota de Menezes)
domingo, 29 de março de 2009
sábado, 28 de março de 2009
O PAPEL DO HISTÓRIADOR
O HOMEM TEM A TENDENCIA DE MÍTIFICAR O QUE NAO CONSEGUE EXPLICAR (É O CASO DA TEORIA DA EVOLUÇÃO)
A teoria da evolução é um mito, inventado para satisfazer os ateus. Não há prova científica de que o homem evoluiu biologicamente de astroloptecus
HÉRODOTO É O CHAMADO “PAI DA HISTÓRIA”, DEDICOU-SE A BUSCAR A VERDADE.
O PAPEL DO HISTORIADOR:
texto do século II a. C., de Políbio, um historiador
grego:
Desde que um homem assume atitude de historiador,
tem que esquecer todas as considerações, como o
amor aos amigos e o ódio aos inimigos... Pois assim
como os seres vivos se tornam inúteis quando privados
de olhos, também a História da qual foi retirada a
verdade nada mais é do que um conto sem proveito.
O TEÓLOGO AGOSTINHO FOI QUEM DEU ENFASE A INTERPRETAÇÃO DA HISTORIA NO PONTO DE VISTA TEOLÓGICO.
“OS ESCRIBAS DA IDADE MEDIA ESCREVIAM CONTRATADOS PELOS SENHORES E CAVALEIROS, NÃO TINHAM PREOCUPAÇÃO EM SABER SE AQUELAS HISTÓRIAS ERAM VERDADEIRAS COMO OS GREGOS”
(DISCORDO DO PARAGRAFO ANTERIOR, OS GREGOS PARA COMEÇAR ERAM MENTIROSOS SENDO OS MAIORES CRIADORES DE MITOS DA HUMANIDADE COM SEUS DEUSES, SEMIDEUSES E HEROIS... E QUANTO AOS “CONTRATADOS” DA IDADE MÉDIA TAMBÉM NÃO É VERDADE, MUITO DO “PODRE” DO CLERO FOI EXPOSTO EM ESCRITOS QUE CHEGARAM ATÉ NOSSOS DIAS. )
A teoria da evolução é um mito, inventado para satisfazer os ateus. Não há prova científica de que o homem evoluiu biologicamente de astroloptecus
HÉRODOTO É O CHAMADO “PAI DA HISTÓRIA”, DEDICOU-SE A BUSCAR A VERDADE.
O PAPEL DO HISTORIADOR:
texto do século II a. C., de Políbio, um historiador
grego:
Desde que um homem assume atitude de historiador,
tem que esquecer todas as considerações, como o
amor aos amigos e o ódio aos inimigos... Pois assim
como os seres vivos se tornam inúteis quando privados
de olhos, também a História da qual foi retirada a
verdade nada mais é do que um conto sem proveito.
O TEÓLOGO AGOSTINHO FOI QUEM DEU ENFASE A INTERPRETAÇÃO DA HISTORIA NO PONTO DE VISTA TEOLÓGICO.
“OS ESCRIBAS DA IDADE MEDIA ESCREVIAM CONTRATADOS PELOS SENHORES E CAVALEIROS, NÃO TINHAM PREOCUPAÇÃO EM SABER SE AQUELAS HISTÓRIAS ERAM VERDADEIRAS COMO OS GREGOS”
(DISCORDO DO PARAGRAFO ANTERIOR, OS GREGOS PARA COMEÇAR ERAM MENTIROSOS SENDO OS MAIORES CRIADORES DE MITOS DA HUMANIDADE COM SEUS DEUSES, SEMIDEUSES E HEROIS... E QUANTO AOS “CONTRATADOS” DA IDADE MÉDIA TAMBÉM NÃO É VERDADE, MUITO DO “PODRE” DO CLERO FOI EXPOSTO EM ESCRITOS QUE CHEGARAM ATÉ NOSSOS DIAS. )
A ESCOLA DOS “ANNALES
A História dos Analles (ou Annales)
Na França, nos anos 1930, Marc Bloch e Lucien Febvre, vão fazer uma revisão de todo esse complexo universo da História, causando uma verdadeira revolução no seu campo de atuação
NESTA ESCOLA DO ESTUDO DE HISTORIA, PASSOU-SE A DAR IMPORTANCIA, NÃO MAIS A HSTORIA POLÍTICA, MAS A HISTÓRIA DO COTIDIANO, DOS COMPORTAMENTOS E DA EVOLUÇÃO DE OUTRAS ÁREAS DO SABER HUMANO
Na França, nos anos 1930, Marc Bloch e Lucien Febvre, vão fazer uma revisão de todo esse complexo universo da História, causando uma verdadeira revolução no seu campo de atuação
NESTA ESCOLA DO ESTUDO DE HISTORIA, PASSOU-SE A DAR IMPORTANCIA, NÃO MAIS A HSTORIA POLÍTICA, MAS A HISTÓRIA DO COTIDIANO, DOS COMPORTAMENTOS E DA EVOLUÇÃO DE OUTRAS ÁREAS DO SABER HUMANO
CONCEITOS SOBRE O ESTUDO DE HISTORIA:
Na Summa Theologica, São Tomás de Aquino afirmava que “sábios, no sentido pleno,
“Só são aqueles que consagram seus esforços ao estudo do princípio e fim de todas as coisas”. A sabedoria residiria, portanto, na contemplação das causas mais altas, mas também dos primeiros princípios (Fiori, 1987, 54). Tanto para Tomás de Aquino como para Santo Agostinho, o mundo só poderia ser explicado, do ponto de vista ontológico, a partir de uma visão dual: a natureza e o sobrenatural. Dualidade alicerçada na idéia de unidade, estabelecida
O PAI DO COMUNISMO, KARL MARX VIA ASSIM A HISTORIA:
Marx afirmava só conhecer “uma única ciência - a ciência da história”. O “mundo histórico não pode ser separado do mundo natural; há uma relação entre os dois domínios.
O POSITIVISTA RUDIGER VIA ASSIM A CIÊNCIA DA HISTÓRIA:
“a história é uma ciência que visa descobrir a ordem de sucessão dos fenômenos e determinar suas relações de dependência, de modo que, através dela, possamos conhecer o passado e prever o futuro” (Rudiger, 1991, 35-39).
A chamada história tradicional concebia a explicação do todo, do universal, através da determinação da verdade das partes. Para isso pressupõe que não existiria nenhuma interdependência entre o historiador e o objeto do conhecimento; que o historiador seria capaz “de ultrapassar e rejeitar todo o condicionamento social” da percepção dos documentos (Schaff, 1987, 102).
CARDOSO, NO SEU LIVRO: “METODOS DA HISTORIA DEFINIU ASSIM:
No começo do século XX, o panorama da historiografia estava impregnado por esta concepção de ciência. O trabalho do historiador, portanto, “consistiria em estabelecer – a partir de documentos - os fatos históricos, coordená-los e, finalmente, expô-los coerentemente”. Os fatos históricos eram a matéria da história e, como tal, deveriam ser tratados pelo historiador com o máximo rigor crítico (no sentido da autenticidade e credibilidade), imparcialidade e objetividade (Cardoso, 1979, 21).
Keith Jenkins definiu a HISTORIA ASSIM:
Em seu livro A História Repensada (Jenkins, 2001), história e passado estão livres e distantes um do outro. O passado engloba tudo o que ocorreu, a história engloba tudo o que foi registrado. O passado é a meta inatingível do historiador,
O passado já existiu e só volta a ocupar um “lugar” no presente através do trabalho de reconstrução feito pela história.
Jenkins explica, aproximando-se de Focault, de Veyne e de outros, que o produto da história seria apenas uma leitura do passado, ou melhor, de partes do passado. Alinhando-se com a concepção focaultiana de história
Historiador francês Marc Bloch- “A história é a ciência dos homens no tempo e no espaço”
Vejamos algumas definições para a História:
> “A História é a ciência dos atos humanos do passado e dos vários fatores
“Que neles influíram, vistos na sua sucessão temporal”.
> “Exposição verídica dos principais acontecimentos do passado da humanidade,
“Considerados em suas causas e conseqüências”.
> “A História é o conhecimento do passado humano”.
> “A ciência histórica estuda e expõe os fatos do desenvolvimento do
“Homem nas suas manifestações como ser social no tempo e no espaço”.
> “A História estuda ações dos homens, procurando explicar as relações
“Entre seus diferentes grupos”.
> “Narrativa de fatos notáveis ocorridos na vida dos povos, em particular,
“E da humanidade em geral”.
“Só são aqueles que consagram seus esforços ao estudo do princípio e fim de todas as coisas”. A sabedoria residiria, portanto, na contemplação das causas mais altas, mas também dos primeiros princípios (Fiori, 1987, 54). Tanto para Tomás de Aquino como para Santo Agostinho, o mundo só poderia ser explicado, do ponto de vista ontológico, a partir de uma visão dual: a natureza e o sobrenatural. Dualidade alicerçada na idéia de unidade, estabelecida
O PAI DO COMUNISMO, KARL MARX VIA ASSIM A HISTORIA:
Marx afirmava só conhecer “uma única ciência - a ciência da história”. O “mundo histórico não pode ser separado do mundo natural; há uma relação entre os dois domínios.
O POSITIVISTA RUDIGER VIA ASSIM A CIÊNCIA DA HISTÓRIA:
“a história é uma ciência que visa descobrir a ordem de sucessão dos fenômenos e determinar suas relações de dependência, de modo que, através dela, possamos conhecer o passado e prever o futuro” (Rudiger, 1991, 35-39).
A chamada história tradicional concebia a explicação do todo, do universal, através da determinação da verdade das partes. Para isso pressupõe que não existiria nenhuma interdependência entre o historiador e o objeto do conhecimento; que o historiador seria capaz “de ultrapassar e rejeitar todo o condicionamento social” da percepção dos documentos (Schaff, 1987, 102).
CARDOSO, NO SEU LIVRO: “METODOS DA HISTORIA DEFINIU ASSIM:
No começo do século XX, o panorama da historiografia estava impregnado por esta concepção de ciência. O trabalho do historiador, portanto, “consistiria em estabelecer – a partir de documentos - os fatos históricos, coordená-los e, finalmente, expô-los coerentemente”. Os fatos históricos eram a matéria da história e, como tal, deveriam ser tratados pelo historiador com o máximo rigor crítico (no sentido da autenticidade e credibilidade), imparcialidade e objetividade (Cardoso, 1979, 21).
Keith Jenkins definiu a HISTORIA ASSIM:
Em seu livro A História Repensada (Jenkins, 2001), história e passado estão livres e distantes um do outro. O passado engloba tudo o que ocorreu, a história engloba tudo o que foi registrado. O passado é a meta inatingível do historiador,
O passado já existiu e só volta a ocupar um “lugar” no presente através do trabalho de reconstrução feito pela história.
Jenkins explica, aproximando-se de Focault, de Veyne e de outros, que o produto da história seria apenas uma leitura do passado, ou melhor, de partes do passado. Alinhando-se com a concepção focaultiana de história
Historiador francês Marc Bloch- “A história é a ciência dos homens no tempo e no espaço”
Vejamos algumas definições para a História:
> “A História é a ciência dos atos humanos do passado e dos vários fatores
“Que neles influíram, vistos na sua sucessão temporal”.
> “Exposição verídica dos principais acontecimentos do passado da humanidade,
“Considerados em suas causas e conseqüências”.
> “A História é o conhecimento do passado humano”.
> “A ciência histórica estuda e expõe os fatos do desenvolvimento do
“Homem nas suas manifestações como ser social no tempo e no espaço”.
> “A História estuda ações dos homens, procurando explicar as relações
“Entre seus diferentes grupos”.
> “Narrativa de fatos notáveis ocorridos na vida dos povos, em particular,
“E da humanidade em geral”.
CONHECIMENTO DO PASSADO
“O passado é, por definição, um dado que nada mais modificará. Mas o conhecimento do passado é uma coisa em progresso, que incessantemente se transforma e aperfeiçoa."
BLOCH, Marc. Apologia da História ou ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 75.
REFLEXINDO SOBRE O QUE DISSE BLOCH, ENTENDO O SEGUINTE:
O PASSADO NÃO MUDA:
É UM FATO QUE OCORREU EM DADO MOMENTO DO TEMPO E QUE NÃO SE PODE MUDAR, É INALTERÁVEL. ESTE DADO PODE SER UM ACONTECIMENTO OU A EXISTÊNCIA DE CERTO PERSONAGEM.
O CONHECIMENTO DO PASSADO:
ESTE CONHECIMENTO É MUTÁVEL A LUZ DE DOIS FATORES:
PRIMEIRO PELOS NOVOS CONHECIMENTOS QUE SE ADQUIRE ATRAVÉS, PRINCIPALMENTE, DA ARQUEOLOGIA, SE TRATANDO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA, ESTA CIÊNCIA É DE SUMA IMPORTÂNCIA TRAZENDO LUZ AO PASSADO. ASSIM É QUE, NO SÉCULO XX IMPORTANTES DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS ESCLARECERAM FATOS HISTÓRICOS QUE ESTAVAM OBSCUROS. ENTÃO O CONHECIMENTO DO PASSADO MUDA, OS FICA MAIS CLARO, QUANDO NOVAS DESCOBERTAS LANÇA LUZ SOBRE O CONHECIMENTO ANTERIOR.
EM SEGUNDO LUGAR O CONHECIMENTO DO PASSADO ESTA EM PROGRESSO, QUANTO A INTERPRETAÇÃO! ACONTECEU UM FATO HISTÓRICO, PONTO. O QUE ELE SIGNIFICA, O PORQUÊ ACONTECEU DAQUELE JEITO É QUE GERA AS TEORIAS, ENTÃO EM UM DADO TEMPO SE INTERPRETAVA UM FATO HISTÓRICO DE UMA MANEIRA, MAS EM OUTRO TEMPO APARECE ALGUÉM E INTERPRETA AQUELE FATO HISTÓRICO DE OUTRA MANEIRA.
BLOCH, Marc. Apologia da História ou ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. p. 75.
REFLEXINDO SOBRE O QUE DISSE BLOCH, ENTENDO O SEGUINTE:
O PASSADO NÃO MUDA:
É UM FATO QUE OCORREU EM DADO MOMENTO DO TEMPO E QUE NÃO SE PODE MUDAR, É INALTERÁVEL. ESTE DADO PODE SER UM ACONTECIMENTO OU A EXISTÊNCIA DE CERTO PERSONAGEM.
O CONHECIMENTO DO PASSADO:
ESTE CONHECIMENTO É MUTÁVEL A LUZ DE DOIS FATORES:
PRIMEIRO PELOS NOVOS CONHECIMENTOS QUE SE ADQUIRE ATRAVÉS, PRINCIPALMENTE, DA ARQUEOLOGIA, SE TRATANDO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA, ESTA CIÊNCIA É DE SUMA IMPORTÂNCIA TRAZENDO LUZ AO PASSADO. ASSIM É QUE, NO SÉCULO XX IMPORTANTES DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS ESCLARECERAM FATOS HISTÓRICOS QUE ESTAVAM OBSCUROS. ENTÃO O CONHECIMENTO DO PASSADO MUDA, OS FICA MAIS CLARO, QUANDO NOVAS DESCOBERTAS LANÇA LUZ SOBRE O CONHECIMENTO ANTERIOR.
EM SEGUNDO LUGAR O CONHECIMENTO DO PASSADO ESTA EM PROGRESSO, QUANTO A INTERPRETAÇÃO! ACONTECEU UM FATO HISTÓRICO, PONTO. O QUE ELE SIGNIFICA, O PORQUÊ ACONTECEU DAQUELE JEITO É QUE GERA AS TEORIAS, ENTÃO EM UM DADO TEMPO SE INTERPRETAVA UM FATO HISTÓRICO DE UMA MANEIRA, MAS EM OUTRO TEMPO APARECE ALGUÉM E INTERPRETA AQUELE FATO HISTÓRICO DE OUTRA MANEIRA.
A ERA DA ESCRITA
AS ORIGENS DOS POVOS, DOS COSTUMES, DAS RELIGIÕES. O QUE FASCINA NO ESTUDO DA HISTÓRIA É A BUSCA DO PASSADO. GOSTO MUITO DOS ESTUDOS DAS ORIGENS DOS POVOS MAS NO PERÍoDO PÓS-ESCRITA, ANTERIOR A ISSO COSIDERO MUITO ESPECULATIVO E NÃO ME ALINHO MUITO COM SUPOSIÇÕES FANTASIOSAS TIPO "TEORIA DA EVOLUÇÃO".
POR ISSO GOSTO DE HISTÓRIA, TEM QUE ESTA ESCRITO, ESCRITO EM UM MONUMENTO, EM UMA PEDRA, EM UM PAPIRO, EM UM PERGAMINHO, NA FORMA DE UM VASO, NAS HABITAÇÕES DOS ANTEPASSADOS
POR ISSO GOSTO DE HISTÓRIA, TEM QUE ESTA ESCRITO, ESCRITO EM UM MONUMENTO, EM UMA PEDRA, EM UM PAPIRO, EM UM PERGAMINHO, NA FORMA DE UM VASO, NAS HABITAÇÕES DOS ANTEPASSADOS
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